quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Czardas de Monti





Por amável lembrança de quem, regularmente,
faz chegar a este coreto, entre outras,
a alegria da música

Do lido, o sublinhado (40) - Bill Clinton






Do livro "A Minha Vida"






"Em Junho, tendo como pano de fundo a campanha presidencial, centrei-me em duas questões: a educação e a preocupante vaga de fogos postos em igrejas negras de todo o país. Na cerimónia de atribuição de diplomas da Universidade de Princeton, apresentei um plano para abrir as portas do ensino superior a todos os americanos e tornar pelo menos dois anos de ensino superior tão universais como o ensino secundário: um crédito fiscal de 1500 dólares durante os dois primeiros anos de ensino superior, inspirado nas Bolsas Esperança da Geórgia, equivalente ao custo médio das propinas da escola oficial frequentada; uma dedução fiscal de 10 mil dólares anuais para todo o ensino superior que ultrapassasse os dois primeiros anos; uma bolsa de mil dólares para os alunos finalistas que se classificassem entre os melhores 5% de cada estabelecimento de ensino secundário, fundos para aumentar as vagas no ensino superior destinadas a trabalhadores-estudantes de 700 mil para um milhão; e aumentos anuais das Bolsas Pell, destinadas a alunos de menores recursos.

Em meados do mês, desloquei-me à Escola Básica do 3º Ciclo de Grover Cleveland, em Albuquerque, Novo México, para apoiar o programa comunitário de recolher obrigatório, um dos vários esforços similares que se faziam em todo o país para obrigar os jovens a estar em casa após uma determinada hora: estes tinham conduzido a uma diminuição da taxa de criminalidade e a uma melhoria da aprendizagem. Subscrevi igualmente a política de obrigatoriedade de uso de uniformes escolares nas escolas do ensino básico. Quase sem excepção, as áreas educativas que exigiam o uso do uniforme registavam uma maior assiduidade dos alunos, menos violência e melhor aprendizagem. Também as distinções entre alunos pobres e alunos mais ricos diminuíam."

JORNAL NOVO retratos p.b. 1975/76 (153/254)

"O SÉCULO" de manipulação em manipulação até à derrota final ...

Quando o FACEBOOK nos surpreende entre giestas ...

Voluntariamente longe da máquina de dinâmico registo dos contemporâneos saberes, é no telemóvel que me foi "impingido" por um dos operadores de serviço nestas andanças da comunicação à distância que, quase todos os dias, se me acende a luzinha do Facebook "a dizer coisas ..." E é lá, nesta versão em miniatura que tenho vindo, nas últimas semanas, quer queira, quer não queira (*), a confirmar quanto, no caso, aquele espaço é, sobretudo, um espaço dos amigos do elogio mútuo ...

E mais não escrevo, tanto mais que, uma vez lançada, a iniciativa está para ficar ... porque um, por certo, grupo de sábios percebeu que, na descendência do Adão e Eva, a coisa pegaria ... E pegou - de tal modo que, nem no "pobre" telefone de bolso nos deixa em paz.Uma chatice!



Está, às vezes, uma pessoa, em pleno campo, a "dar de corpo", e toca aquela coisa a ... É complicado!... Nem na aldeia se escapa ...





* em tempo: já resolvi, forçando tamanha impertinência, dita moderna, a sair do aparelhómetro ...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Lá vem a Catrineta que tem muito que contar (24)



- Como é que vão as coisas?...

- Olha filha, as pessoas agora nem as escamas querem que eu tire ... Elas é que andam escamadas ...

Sexo na 3ª idade

Nem sempre são claras as preferências culturais ou recreativas de quem se aproxima deste jardim. Há dias em que, deve ser do frio, aparece pouca gente, mas há outros em que até chego a ter dificuldade em arranjar bancos para todos.  Seja como for, mesmo que não apareça ninguém (o que nunca aconteceu)... Tenho até casos de "assinatura": se aparecer, "diga-me"! Mas há uma coisa que eu sei: sexo é "dinheiro em caixa"... Então se a palavra porno aparecer no discurso é "trigo limpo..." Não será hoje o caso, mas REenvio:

Sexo na 3ª idade, tal qual aqui chegou.

Regras:

1. Use os seus óculos.

2. Certifique-se de que a sua companheira está realmente na cama.

3. Ajuste o despertador em 3 minutos para o caso de adormecer durante a "performance".

4. Acerte a iluminação: apague todas as luzes.

5. Deixe o TLM programado para o número de EMERGÊNCIA MÉDICA.

6. Escreva na mão o nome da pessoa que está na cama, no caso de não se lembrar.

7. Tenha um analgésico à mão, para o caso de conseguir a "performance".

8. Não faça muito barulho: nem todos os vizinhos são surdos como você.

9. Se tudo der certo, telefone para os seus amigos para contar as boas novas.

10. Nunca, jamais, pense em repetir a dose, mesmo sob o efeito de VIAGRA.

11. Não se esqueça de levar dois travesseiros para colocar sob os joelhos, para não forçar a artrose.

12. Se for usar camisinha avise antes o pirilau "que não se trata de touca de dormir", senão ele pode confundir-se.

13. Não se esqueça de tirar a parte de baixo do pijama, mas fique com um camisolão para não apanhar gripe.

14. Não tome nenhum tipo de laxante nos dias anteriores; nunca se sabe quando se tem um acesso de tosse.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Se eu mandasse ...




Se eu mandasse, como dizem que podem mandar os governos, e tivesse escassez de dinheiro para tentar mandar bem, percorria, ou mandava percorrer, o país num balão de ar quente acompanhado de um funcionário publico que estivesse à beira de ser dispensado e reaproveitava-o para comigo executar a seguinte tarefa:




dar a volta a Portugal a uma altura considerada tecnicamente adequada para fotografar, e anotar, todos os terrenos que encontrassemos incultos.


 Depois, concluída a tarefa (por distrito, talvez), dava instruções "aos Serviços" para indagarem os porquês do encontrado e anotado e, não havendo justificação plausível, em tempo útil a definir, mandava aplicar as coimas que, entretanto, tivessem sido acordadas no conselho de ministros.Para ver se isto melhorava ... É que, por mais sugestões que se façam ...  a coisa continua a na dar ...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Mercado comum, no Fundão












Este espaço não tem imagens 
porque representa o comércio tradicional 
do concelho














































A insensibilidade de quem foi eleito para ser sensível

O título desta mensagem tem um destinatário - ou vários, não sei, mas, sem grandes conversas, ou é o Primeiro-Ministro, ou a ministra das Finanças, ou o ministro da Solidariedade. Mas é capaz de ser mais directo responsabilizar o Governo, ele TODO. 

A "coisa" é esta: 

Decreta-se uma redução no Subsídio de Desemprego. Não sei se bem se mal, face às necessidades de que se ouve falar. Mas ... mas decreta-se com efeitos retroactivos ... Isto é, parte-se do princípio que há na bolsa de todos os desempregados poupanças para cobrir faltas - e tiram-se de uma vez, num único subsídio, os euros de meses já passados... Isto é, o Governo, por má gestão de anos a fio, fez o mal e ... e, de repente, esquece-se, se é que alguma vez se lembrou, das pequenas economias onde o desemprego é mesmo DESEMPREGO que não permite, bastas vezes, de certeza, qualquer espécie de poupança - para asneiras governamentais a haver ...

Caro Leitor do que aqui se diz e escreve à volta deste banco de jardim, se concordas, passa a palavra, multiplica junto dos que acreditam em ti a mensagem que te deixo e que, desta vez, é (peço desculpa) árida, triste, sem anedota ou paisagem que a amenize.

Sport Lisboa e Águias do Dominguiso*, presente!

* nasceu no dia 28 de Outubro de 1945, faz hoje ... quase, quase setenta anos ... Parabéns!

Um documento único:
O cidadão com bigode que está na segunda fila a "poisar" para, mais tarde, entrar no albúm da ruadojardim7,
é José dos Reis, fundador do Sport Lisboa e Águias do Dominguiso que foi fundado, faz hoje anos, em 1945.

O "animador" deste blogue é o "fulano" que está ao colo da mãe,
cujo marido é o feliz senhor engravatado que está de pé.


A taça que aqui se mostra "ao mundo" (tem uns 15 cm de altura) é, na sua humildade,
a primeira das muitas de que o SLAD se orgulha.
Foi-lhe oferecida por José dos Reis, numa altura em que havia quem, clerical,  dissesse,  é o que consta,
que o clube era ponto de encontro de comunistas ...

























domingo, 27 de outubro de 2013

Ronda da Noite - ao vivo


                                                                             

Do lido, o sublinhado (47) - Políticos e/ou malfeitores?











in São Bernardo de Graciliano Ramos

"Quais são os patifes? - inquiriu João Nogueira.

Padre Silvestre esticou o beiço inferior e amoitou-se. As opiniões dele são as opiniões dos jornais. Como, porém, essas opiniões variam, padre Silvestre, impossibilitado de admitir coisas contraditórias, lê apenas as folhas da oposição. Acredita nelas. Mas experimenta às vezes dúvidas. Elas juram que os homens do Governo são malandros, e ele conhece alguns respeitáveis. Isso prejudica as convicções que a letra impressa lhe dá. Necessitando acomodar as suas observações com as afirmações alheias, acha que os políticos, individamente, são criaturas como as outras, mas em conjunto são uns malfeitores."

Centro Social Jesus Maria José Dominguiso



























Sumário de uma síntese, aqui ao lado, na WIKIPÉDIA,  que, nesta mensagem, o importante é uma tentativa de breve relato do contacto humano com quem se dá, todos os dias com amor, às crianças da terra que foi berço de gente a quem D. Luís de Portugal reconheceu especiais méritos. Mas, se quiser mais, na "vizinhança" deste blogue, pergunte quem era, por exemplo, D. Theodora Alexandrina d'Almeida Paes Castello-Branco e ficará a saber muita coisa ... Ou, pelo menos, pistas novas.

O que, sem mais, a rua sabe é o que ouviu e o que foi, amável e expressamente, sem pedir, autorizado, a fotografar.

Do ouvido ...

"...é que, no Centro Social Jesus Maria José Dominguiso há uma equipa de dedicadas quatro irmãs e nove empregadas

que apoiam uma cresche com 18 crianças externas e 10 bebés e fornecem diariamente, de segunda a sexta feira, almoços a 43 meninas e meninos da escola local."

Do sentido,

um especial carinho e dedicação a uma obra nunca concluída ...

Do visto,

especial destaque  para, num conjunto cuidado e magnífico,

Bem-hajam, Irmãs!
Ando a ler os livros que, simpaticamente, me ofereceram e que falam do vosso itinerário.

De momento, o que me apetece desejar é, se possível, 
uma cada vez ainda maior aproximação 
entre o temporal e o que o não é. 

Como, por certo, é vontade do Papa Francisco 
e de uma sociedade civil séria e actuante.

JORNAL NOVO retratos p.b. 1975/76 (149/254)



























NOTAMARGINAL

Segundo rezam os apontamentos encontrados no meio de "papéis velhos", o JORNAL NOVO, entre Dezembro de 1977 e Março de 1978, terá feito uma tentativa de sobrevivência, via contratos de publicidade, junto de 110 empresas e associações patronais. Mas acabou por acabar ...

"Que capital precisam para resolver o problema?" - houve quem perguntasse. Mas, que se saiba, não aconteceu nada a não ser a falência da empresa proprietária do J.N. - já sem Artur Portela, entretanto demitido pela administração da empresa por o seu comportamento não ser "consentâneo com a confiança que tem de existir entre a Administração e a Direcção dum Jornal."

sábado, 26 de outubro de 2013

Ser ou não ser?... SER!

Um dia, à beira-rio, fizeram uma festa para a terceira idade, houve comes e bebes com fartura, desbobinou-se música a condizer e o pé-de-dança movimentou muita gente. Não faltaram sorrisos.

A organização pendurou um cartaz nas árvores circundantes com a alegre montagem de um projecto de lar para a terra, disseram-se anedotas picantes, o senhor vereador, convidado, não arredou pé e, a julgar pelas aparências, conseguiu manter tudo ao nível das melhores relações públicas.

Entretanto, apresentou-se, "de surpresa", o sr. presidente da edilidade que discursou: não-sim-não-sim - é difícil - talvez!... Talvez não ... Vamos pensar...Tudo a propósito do projecto ali pendurado, em exposição pública.

Não?... - ter-se-á perguntado num sussurro. 

E agora que eu ...

EU's Oportunidades de ... E silenciosos desafios com fartura. Aqui?... Ali?...No que é meu?... No que é do ... ?

Estou a "falar" da pré-história, claro. Porque a história, essa, parece estar, finalmente, como fotografada, no século Primeiro. Quase como adiante se vê - no centro da aldeia, verdes um pouco afastados, é certo, mas no meio de gente, como se fosse em casa de cada um ...

Parabéns, queridos primos! Na aldeia somos todos primos. Uns mais chegados do que outros. Até à quinta geração ... Fiquem em paz. Utentes do (a partir do dia ...) e candidatos ao a haver.


























Volta, Ramalho!...

Para tentar perceber melhor o que significa a vitória e a derrota numa eleições autárquicas (em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo) bom é, tranquilo, naturalmente bem falante à esquerda e à direita, andar pelas terras acabadas de votar a decifrar, por exemplo, quem deixou de falar a quem ... É divertido. E é aí que tenho pena de não ser o dramaturgo capaz de, em peça breve que fosse, retratar, quiçá, caricaturar, em que ficaram as modas ... depois de semanas, ou meses de abundância de sorrisos e ... e de obras de última hora.

Infelizmente, o meu ofício é ser sapateiro de chinelas e, por isso, aqui me fico, no banco (que, como se sabe, é de jardim). Não sem insistir que, na matéria, há obra de fundo a empreender ... Talvez coisa cómica, talvez ... Mas de êxito garantido, arrisco.

- Volta Ramalho, que isto dava uma coisa do ... dos teus velhos tempos ...

"Os portugueses descobriram a Austrália?"

Há dias (12 de Outubro p.p.) o "Diário de Noticias" fez a "pré-publicação" de um excerto do livro a haver "Os Portugueses Descobriram a Austrália?"  e eu fiquei contente. É claro que, confesso, ficaria muito mais contente, embora isso pudesse desagradar ao respectivo autor, se o trabalho em causa fosse "Os portugueses descobriram a Austrália". Sem interrogações. Embora ... embora ... do ponto de vista histórico, no caso, como em muitos mais, a certeza dê direito a discursos e citações que a interrogação não autoriza, não é menos verdade que a dúvida, a continuar, permite não só dissertações sem fim à vista, como incentivos para novas e prolongadas pesquisas e eventuais teses de mestrado e outras que alimentam o sonho - para além da venda de livros como o que, em boa hora, Paulo Jorge de Sousa Pinto acaba de publicar com um inequívoco, mas provocante ponto de interrogação (Esfera dos Livros - 338 páginas, 19 euros).

A aldeia e o apelo (eventualmente desnecessário) ao colectivo *

ruadojardim7, presente!

Governar em minoria, isto é, gerir o quotidiano. Assumir o risco de a montanha ter que parir apenas ratos ... Mas apelar permanentemente à inteligência. Isto é, inteligência mais forte do que "ordens do partido". Vontade colectiva organizada, de facto, em redor dos anseios da maioria. Ou ter que voltar a zeros e ... e assumir a responsabilidade da estagnação ou do eventual retrocesso. As imagens não dizem isto, mas individualmente observadas dizem ... ruadojardim7 esteve lá. E viu. Alianças precisam-se! - se é que, a esta hora, em nome do bom senso, não estão já formadas.






























































*PS - após nova assembleia, acaba de chegar a notícia do bom senso: HÁ MAIORIA PARA CUMPRIR PROMESSAS E TRABALHAR COM A DETERMINAÇÃO PROMETIDA.

Aqui ACREDITA-SE.