- V.Exa., senhora Ministra das Finanças, disse há poucas horas que vai diminuir as reformas, mas de reformas não disse mais nada. Ora, segundo os dicionários que tenho ao dispor, reformar, além do mais, é:
extirpar, suprimir, abolir, diminuir.. Mas também é: abastecer, confirmar, corrigir, melhorar, reconstituir, regenerar, reorganizar.
Ora, até prova em contrário, aqui, na ruadojardim7, e nos espaços congéneres, pensa-se que o Governo, pode ser ou não ser da nossa cor, mas é constituído por gente séria (isto é, gente que não brinca com a vida dos outros ...), portanto, o que pode acontecer, só pode acontecer, é que a senhora Ministra, cidadã culta e responsável, só quis dizer uma coisa, eventualmente, desnecessária: NÃO VOU ROUBAR NADA A NINGUÉM. O que vou fazer é, acerca do assunto, submeter à Assembleia da República um diploma, sem efeitos retroactivos, posto que seria desonesto fazer de outra maneira, já que poderia levar a pôr em causa todo e qualquer contrato celebrado de boa-fé com o Estado (este, ou outro que lhe viesse a seguir).
Extrapolando: o Estado tinha comprado, por exemplo, um ou ou dois submarinos, por um preço acordado. A dada altura, contrato firmado, submarinos submersos em lusas águas, ou não, o vendedor em causa decide fazer saber que se enganou nas contas e que, por isso, Portugal, dá cá mais tanto ... Tem paciência!...
"Aqui del-rei, estes fulanos são desonestos, não pode ser: contratos, são contratos ..."
É o caso. Mera divagação, diz-se na ruadojardim7:
o Estado é pessoa de bem. A coisa só deve aplicar-se aos submarinos a haver. Ok! Lá terá que ser. Tudo sobe. Admite-se, sem desvios na conversa, nem bandeiras ou/e cartazes, que o preço antigo já não venha a ser possível...
O autor desta "conversa" tenta fazer parte da gente simples que pensa simples, que já leu planos e mais planos, ouviu debates, a propósito do problema,mas, confessa que, no caso, gostaria de, sobre o assunto, ver multiplicada, AQUI, a opinião de quantas mais pessoas melhor. E, por isso, fica grato.Muito para além do interesse directo que possa ter neste assunto - que é de todos.
Grande texto meu Amigo,parabéns. Espero que seja lido "por quem de direito". Um beijo
ResponderEliminarObrigado, Luísa! Se tu "fosses o quem de direito", estavamos salvos, assim ... Ver-se-á. Reza se fores de rezas ...Ou faz-lhes um manguito, que também é uma forma portuguesa de ser cristão ...Digo eu, que sou baptizado, crismado, casado pela Santa Madre Igreja e admirador do Papa Francisco.
ResponderEliminarNão sou de rezas apesar de também ter seguido todo o cerimonial da santa madre igreja (baptismo, comunhão e casamento). E também admiro, e muito, o Papa Francisco mas...irei optar pelo manguito... e pode ser que resulte.
ResponderEliminarUm beijo querido Amigo.
Quem nunca fez um bom manguito não sabe o que perdeu ...Faz-se com os mesmos braços que abraçam, mas há momentos, minha Amiga, que se fica tão bem, que perdoa ao mal que (possa) faz(er) ao bem que sabe ...Deus me perdoe!...Que o Papa Francisco vai compreender, acredito.
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