terça-feira, 31 de março de 2015

Macau: Juventude dá má nota aos primeiros 100 dias de Governo



by Ponto Final

Líderes de três organizações avaliam as medidas do novo Executivo como “velhas”.
Isadora Ataíde
"O segundo mandato de Chui Sai On completou ontem 100 dias. Ao longo dos últimos três meses, a conta-gotas, os cinco secretários e o Chefe do Executivo foram apresentando algumas propostas para a gestão, sempre dependentes de estudos prévios e de consultas públicas.
Na apresentação das Linhas de Acção Governativa (LAG) por Chui, na última semana, não houve grandes surpresas e, no geral, o documento demonstrou-se um condensado de medidas que já tinham sido antecipadas pelo Governo. Na conferência de imprensa que se seguiu às LAG e na sessão de perguntas dos deputados, na Assembleia Legislativa (AL), Chui também não aprofundou as políticas para 2015, remetendo a tarefa para os secretários.
“Com base nas políticas apresentadas, não há surpresas, a maioria dos temas é velha”, diz Issac Tong, da associação Tri-Decade, ao PONTO FINAL. A análise de Sulu Sou, da Novo Macau, também é dura. “Os novos secretários parecem proactivos e cheios de iniciativas. Mas, quando se olha para o seu trabalho e para o conteúdo das suas políticas, são as velhas questões de sempre, sem detalhes, programa ou direcção”.
A avaliação de Albert Wong, da organização Juventude Dinâmica, não é positiva. “É um Governo muito conservador, não houve mudanças nas suas opiniões. Os secretários trabalham para melhorar a sua própria situação, o que provoca frustração nas pessoas”, sentencia.
Discurso vago na posse
Quando tomou posse, em 20 de Dezembro, o discurso de Chui Sai On foi vago, embora este se tenha comprometido com “dar prioridade à promoção do bem-estar da população”, indicando como temas de longo prazo as áreas da saúde, habitação, educação e formação de recursos humanos.
Na ocasião, o Chefe do Executivo anunciou o estudo de um “mecanismo eficiente de longo prazo no domínio da distribuição dos saldos financeiros”, medida que continuará em estudo segundo as LAG.
Ainda antes de tomar posse, no dia 14 de Dezembro, Chui afirmou que iria aumentar o número de funcionários públicos nos sectores da Saúde e da Segurança, medida que se repetiu nas LAG. E, no dia 30 de Dezembro, o Governo apresentou a proposta de Lei para o Regime do Ensino Superior, actualmente em debate na AL.
“Uma das preocupações dos movimentos sociais em relação ao ensino é a medida da educação patriótica, esta directiva é equivocada. O secretário Alexis Tam tem anunciado mais fundos para a educação e cultura, mas estes investimentos não devem estar vinculados unicamente ao entretenimento e aos negócios. É preciso que o Governo seja claro sobre as medidas a serem aplicadas”, pondera Wong.
Contracção económica
Logo no dia 1 de Janeiro o Governo anunciou como prioridades na área económica o emprego, as pequenas e médias empresas e a diversificação da economia. No dia 3, Lionel Leong, secretário para a Economia e Finanças, referiu-se à “prudência e ao optimismo” como as linhas mestras do Governo.
Em meados daquele mês, com os analistas a destacarem o impacto negativo da campanha anti-corrupção e da proibição do fumo no jogo, e com os economistas a preverem a quebra das receitas do sector, afectando também o orçamento da RAEM, o Governo admitiu a hipótese de alterar os impostos do jogo e centrou o seu discurso na cooperação com Guangdong.
Todos estes aspectos se repercutiram nas LAG. Em relação ao jogo, Chui destacou a importância da avaliação das operadoras. Quanto à diversificação económica, a estratégia ainda não ficou clara.
“Para os jovens empreendedores, o Governo prometeu subsídios na ordem das 300 mil patacas. Isso pode ajudar os pequenos negócios, mas é insuficiente para as empresas de médio e grande porte. Outros problemas são o custo das rendas e a falta de recursos humanos qualificados”, assinala Tong.
PIB decrescente
Em Fevereiro as más notícias acumularam-se em Macau, com a contínua quebra nas receitas do jogo, e Lionel Leong admitiu a “tendência decrescente do PIB”. No campo das Obras Públicas as coisas também não corriam bem, com Raimundo do Rosário a reconhecer que o Governo não tinha previsão dos gastos ou da conclusão das obras do metro ligeiro.
Antes da apresentação das LAG, já em Março, o Governo anunciou medidas mais populares, como a possibilidade de isenções fiscais para as pequenas e médias empresas, a continuidade dos subsídios para os trabalhadores com baixos rendimentos e a perspectiva de generalização do salário mínimo em 2019.
“Os problemas de Macau acumularam-se nos últimos dez anos. As políticas relevantes para se resolverem os problemas continuam vagas e não se vê determinação no novo Governo”, critica Sulu Sou.
Para Wong, o desenvolvimento económico não é o único anseio da população de Macau. “As pessoas querem melhorias nos serviços públicos, um futuro profissional e participação política”, sublinha o jovem.
Associação Nova Juventude Chinesa, Federação de Juventude de Macau e Associação de Estudantes da Universidade de Macau não estiveram disponíveis para comentários durante o dia de ontem."

segunda-feira, 30 de março de 2015

Feliz Renascer onde quer que nos leias

Feliz Páscoa Happy Easter Joyeuses Pâques Fröhliche Ostern Счастливой Пасхи boldog Húsvéti Ünnepeket feliz Pascua Glad Påsk Hyvää Pääsiäistä Wesołych Świąt Wesołych Świąt God påske हैप्पी ईस्टर 
Paște Fericit 復活節快樂 Срећан Ускрс Честит Великден feliç Pasqua Šťastné Velikonoce Sretan Uskrs
 Linksmų Velykų Priecīgas LieldienasMaligayang Pasko ng Pagkabuhay חג הפסחא שמח Selamat Paskah Zoriontsu Pazko 부활절 축복 받으세요 esele velikonočne praznike mutlu Paskalyalar مبارک یسٹر   สุขสันต์วันอีสเตอร์ Cásca Shona சந்தோஷமாக ஈஸ்டர் Tratry Ny Paka

E um abraço muito especial ao Antunes Ferreira,
agora de férias em Goa (inveja!...), que coleccionou estas palavras cuja tradução livre é ... renascer sempre ...

Colaboração externa (44) - Máxima do reformado



A minha mulher perguntou-me com sarcasmo:

- Que pensas fazer hoje?

- Nada ...

Diz-me ela:

- Isso foi o que fizeste ontem!


- Sim, mas ainda não acabei.

Rostos


"Go away!..."

- ouvi a meu lado, na Pastelaria Suiça, em pleno Rossio, no coração de Lisboa.

O que tinha acontecido?
Pura e simplesmente, a tentativa de um "passante" tentar vender droga
ao turista que a foto documenta, dez minutos depois da indesejada ocorrência.

O senhor ficou "em brasa" e percebeu-se desejoso de desabafar - e eu fiquei petrificado a "mascar" o sucedido. Tudo somado, durante mais de uma hora ali a "explanar", nem um polícia (que conhece a malandragem toda, digo eu...), ninguém, que, por sistema, deveria andar por lá - que é zona de crime, parece-me, tentando agora reviver o que se passou
e as autoridades devem "estar roxas" de conhecer ...

Fica aqui o apontamento em jeito de reclamação/alerta
para esta zona da nossa cidade principal, que acaba por ser montra ...

MACAU: Pedidas eleições para órgão municipal

  







by 
Ponto Final
"O deputado Au Kam San quer que o Governo inclua a realização de eleições para a composição do órgão municipal, cuja criação o Chefe do Executivo anunciou que vai ser estudada.
“O órgão municipal deve ser criado pelos nossos residentes, por eleição”, afirmou na sua intervenção no debate das Linhas de Acção Governativa com Sónia Chan. “Na comissão eleitoral, há um sector que é composto por representantes de deputados à Assembleia, membros de órgãos municipais, delegados de Macau à Assembleia Popular Nacional, membros de Macau no Comité Permanente, etc. Na altura, aquando da elaboração da Lei Básica, havia a Assembleia Legislativa e ainda um órgão municipal, e por isso é que estavam incluídos os membros dos órgãos municipais”, lembrou.
Au Kam San justificou, assim, que “devem ser criados através da eleição pela nossa população”, propondo que o sufrágio seja organizado “por zonas”, esquema semelhante ao que se assiste na região vizinha de Hong Kong.
Em resposta, Sónia Chan deixou apenas a garantia de que os órgãos municipais “vão actuar de acordo com o artigo 95o da Lei Básica”, acrescentando que terão natureza consultiva.
Também Tsui Wai Kwan abordou o tema do órgão municipal, para manifestar discordância na criação de uma assembleia municipal de “segundo nível”, como a que existia “nos tempos da administração portuguesa”.
O deputado entende que a criação de um órgão municipal “tem de ser baseada em dados científicos, não deve ser a criação de uma assembleia municipal, que é um órgão político de segundo nível, como nos tempos da administração portuguesa”.
Acrescentou ainda que, a existir, a assembleia municipal “não exerce fiscalização ao Governo”, servirá antes “para facilitar a vida da população” Não é bem um parlamento”, reiterou."
Sandra Lobo Pimentel

domingo, 29 de março de 2015

Colaboração externa (43) - Semana do Melhor Amigo

Recebido de um familiar - que é Amigo. E a quem agradeço a mensagem e lembro, sobretudo, as "gargalhadas" acerca do Estado da Nação ...


"Conheces a relação entre os teus dois olhos? Eles piscam juntos,
 movem-se juntos, choram juntos, vêem as coisas juntos e dormem juntos.
 Ainda que nunca possam ver-se um ao outro... a amizade deve ser
 exactamente assim."

Perdão, pela amizade, não me importo de, às vezes, ser vesgo ...O que é raro.Não dá jeito.


Macau: Formação em português e Lei Básica


by Ponto Final
          Sandra Lobo Pimentel
"Para aumentar a capacidade dos funcionários da Administração, nas Linhas de Acção Governativa para 2015 o Governo propõe-se manter a aposta na formação, nomeadamente, na organização de seminários e cursos sobre Lei Básica, que para além do pessoal de direcção e chefia, serão alargados aos funcionários públicos de nível médio.
Quanto à formação de um maior número de intérpretes-tradutores de chinês e português, “que vá ao encontro de elevados padrões de excelência”, o Executivo vai manter a cooperação com a Direcção Geral de Interpretação da Comissão Europeia.
Os cursos de formação de língua portuguesa nas vertentes de conversação, atendimento ao público e português funcional também vão continuar, sublinhou a secretária, de forma a “aumentar as competências em língua portuguesa dos trabalhadores da Administração Pública nos diversos níveis”.

Domingo de Ramos em Santo António dos Cavaleiros *

* a 4 quilómetros de Lisboa e, hoje, a dois passos de Jerusalém


Todos anos é assim, dizem-me, a mim que, da janela, sempre e apenas, vi passar a procissão. Mas, por isso mesmo, é agora oportunidade (não sabendo se as palavras dizem tudo ...) para lembrar a catequese frequentada e o católico assim-assim que, anos a fio terei sido e me levou ao lugar de culto que é a Basílica da Estrela, por sinal, aqui a dois passos do banco onde, nos últimos anos (?!...) o imaginário me conduz diariamente, ou quase. Hoje, hoje, confirmei, é Dia de Ramos e ... e, diz a Wikipédia:

"Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canónicos (Marcos 11:1Mateus 21:1-11Lucas 19:28-44 eJoão 12:12-19).
Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados."













































































sábado, 28 de março de 2015

Colaboração externa (42) - No Brasil, a sentença exemplar



É uma professora portuguesa aposentada que me envia este e-mail. O meu respeito, e o meu abraço, minha Amiga! Bem-haja! MA


Brasil - SENTENÇA EXEMPLAR !




Neste nosso Portugal actual ( sem moral, sem dignidade, sem carácter, sem lei, etc.) isto é impensável!
                                                                                                       ACONTECEU NO BRASIL





















ALUNO QUE PROCESSOU PROFESSOR POR LHE TER APREENDIDO O TELEMÓVEL NA SALA DE AULA PERDE CAUSA NA JUSTIÇA!!!

O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal deTobias Barreto, no interior do Sergipe, Brasil, julgou improcedente um pedido de indemnização que um aluno pleiteava contra o professor que lhe tirou o telemóvel na sala de aula.
De acordo com os autos, o educador tomou o telemóvel do aluno, pois este estava a ouvir música com os fones de ouvido durante a aula.
O estudante foi representado por sua mãe, que pleitou reparação por danos morais diante do "sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional".
Na negativa, o juiz afirmou que "o professor é o indivíduo vocacionado para tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”. O magistrado solidarizou-se com o professor e disse que "ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma". 
O juiz Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno violou uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de telemóveis durante o horário escolar, além de desobedecer, reiteradamente, às instruções do professor.
Ainda considerou não ter havido abalo moral, já que o estudante não utiliza o telemóvel para trabalhar, estudar ou qualquer outra actividade edificante.
E declarou: "Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realitys shows, a ostentação, o ‘bullying intelectual', o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectualmente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.
Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor. "No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de carácter e senso sacerdotal: o Professor."

ISTO DEVERIA SER LIDO POR TODOS OS POLÍTICOS, MAGISTRADOS, PROFESSORES E PAIS DE PORTUGAL.

Ressurreição para Todos! P'rá Lusitânia também!



Fado a Património da Humildade


Já não se vê na rua ninguém a cantar seja o que for para receber em troca dinheiro para comer. O que se vê é gente que, não sabendo cantar, pede, roga à porta que lhe abrimos, no prédio onde moramos, com todas as letras, uma esmolinha, em regra, para ... para comer. E normal é que nos assalte esta ideia simples: à porta dos principais governantes do país, ninguém bate, porque ... porque a polícia, que "protege os grandes" (como diz o Zé), não permite ... E talvez devesse permitir porque quem não sente não é filho de boa gente e, no estado actual das coisas, é preciso sentir mesmo sentir na pele:

- Olhe, senhor doutor, hoje bateram à porta ... a pedir esmola ... 

- Olhe, senhor Presidente, hoje bateram-me à porta ... a pedir pão ... 

- Olhe, senhor ministro, esta tarde apareceu aqui no patamar da casa, uma mulher a perguntar se lhe podíamos dar alguma coisinha porque está desempregada há mais de um ano ...

- Olhe, senhor deputado, quando cheguei das compras, não fui capaz de resistir, e dei um pacote de leite a uma mulher, com ar desesperado, que trazia uma criança ao colo ...

Talvez seja indesejável, talvez seja uma vergonha estrangeiro "assistir", mas ... mas deixa-se às autoridades do País, um pedido, o veemente pedido para que deixem, em liberdade, na rua, o povo, cantar ... cantar o fado, o nosso fado - e ... e das janelas do Zé, voltem as ouvir-se as letras que fizeram da nacional canção, Património da Humanidade. Carlos do Carmo, por exemplo, politicamente bem definido, decerto, apoiaria a ideia por duas razões muito concretas:

1ª Partidariamente, estaria a dar, certamente, um bom contributo para as suas teses políticas;

2ª Podia mandar fazer um vídeo transbordante de verdade popular e fadista. E enviá-lo, com humildade, "a quem de direito"... No estrangeiro, por exemplo.

Herculano, AQUI, sem harpas e muitos livres descrentes

                                      Alexandre Herculano no dia em que se lembra o seu aniversário
                                                                          e se nota muito a sua ausência



A Harpa do Crente

"Colectânea de poesias de Alexandre Herculano, revelando, entre outras, as influências de Klopstock, Chateaubriand, Lamartine e Schiller, onde a temática sentimental é preterida em favor dos grandes temas políticos, morais, religiosos, explanados em motivos como o desterro e a solidão ("A vitória e a piedade"), a Natureza agreste e grandiosa ("A Arrábida", "A tempestade"), o contraste entre a pequenez do Homem e a grandeza de Deus ("A lamentação", "Deus", "A cruz mutilada"), as dores da guerra ("O soldado"), a liberdade e a morte ("A tempestade", "Mocidade e morte"), tratados com gravidade e grandiloquência. As composições, constantemente atravessadas por reflexões acerca da missão do poeta como voz imparcial e guia dos povos, reflectem o ideal ético e estético professado pelo seu autor, num artigo do Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras: "a mais nobre missão do poeta, na época presente, é ser útil ao Cristianismo e à Liberdade".

SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS - Mérito Municipal (28/28)

Quem guarda, acha

sexta-feira, 27 de março de 2015

Projecção enquanto mecanismo de defesa

TRANSFERÊNCIA a propósito de muita coisa ...

A IMPORTÂNCIA NO QUOTIDIANO DO HOMEM COMUM 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Em psicologiaprojecção é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra(s) pessoa(s). De acordo com Tavris Wade, a Projecção Psicológica ocorre quando os sentimentos ameaçados ou inaceitáveis de determinada pessoa são reprimidos e, então, projectados em alguém.
A projecção psicológica reduz a ansiedade por permitir a expressão de impulsos inconscientes, indesejados ou não, fazendo com que a mente consciente não os reconheça. Um exemplo de tal comportamento pode ser o de culpar determinado indivíduo por um fracasso próprio. Em tal caso, a mente evita o desconforto da admissão consciente da falta cometida, mantém os sentimentos no inconsciente e projecta, assim, as falhas em outra(s) pessoa(s).
teoria foi desenvolvida por Sigmund Freud e posteriormente refinada por sua filha Anna Freud e, por conta de tal acção, ela também é chamada de "Projecção Freudiana" em certas literaturas."

Entretanto, se estiver interessado/a em "entrar" no tema "transtornos da personalidade", não deixe de ir, AQUI AO LADO, a PSIQWEB e ler até ao fim, justamente, o artigo que diz o essencial acerca dos ...dos transtornos de personalidade com que nos deparamos, HOJE, a cada passo: na rua, na vizinhança, nos amigos, na família.


VAMOS FALAR DE FALSOS EMPREGOS? De estagiários que...

in FACEBOOK

"De acordo com a análise feita pelo Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, considerando as diversas formas de desemprego, o subemprego e estimativas prudentes sobre a situação laboral dos novos emigrantes, a taxa real de desemprego poderia situar-se, no segundo semestre de 2014, em 29% da população activa, caso os trabalhadores emigrados tivessem ficado no país.  
No entender do Observatório, em vez de uma descida do desemprego, «é talvez mais adequado falar-se numa situação de estabilização do desemprego em níveis bastante elevados e de uma estabilização do emprego num nível bem mais reduzido do que o estimado no início do programa de ajustamento».
Na análise feita, o Barómetro refere que «a criação de emprego verificada recentemente assenta em bases frágeis», ou seja, excluindo dos valores oficiais os desempregados ocupados -- quantificados como empregados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) - ter-se-ão destruído 463,6 mil postos de trabalho de 2011 até ao 2º semestre de 2013 e criado, a partir daí, apenas 37,9 mil postos de trabalho.
Por último, o Observatório salienta que o desemprego actual «é um desemprego mais desprotegido do que antes da vigência do programa de ajustamento» e que o emprego gerado em Portugal assenta, sobretudo, em actividades precárias e em estágios «mal remunerados e sem perspectiva de continuidade e de verdadeira inserção no mercado de trabalho».

(*) Lusa, 26 de Março de 2015
E OS ESTAGIÁRIOS EM QUE GRUPO ESTÃO INTEGRADOS? - pergunta-se aqui na ruadojardim7

SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS - Mérito Municipal (27/28)


Colaboração externa (41) - Como será daqui por 100 anos?...


Crónicas que, entre nós, outros escreveram nos seus jardins

Eventualmente desnecessária, a reflexão, já agora, para quem, pelo menos, de vez em quando, "abre esta coisa" na  ruadojardim7.blogspot.com. 

Dir-se-ia uma defesa para um eventual "ataque" sussurrado, a propósito de uma certa, diria, dispersão no "discurso" aqui expresso quase diariamente. Mas não é defesa nenhuma, como é óbvio. É um dado velho, que rodeia ESTE banco,
de uma espécie de assembleia, e que diz o seguinte (nível literário, ou outro, fora de causa: gostos para cada gosto ...):

MIGUEL TORGA fez editar 16 volumes do seu DIÁRIO

RAMALHO ORTIGÃO  idem 18 volumes d'AS FARPAS  (com Eça a dar uma mãozinha)

VERGÍLIO FERREIRA idem 9 volumes da CONTA CORRENTE e 1 volume PENSAR

JORGE DE SENA editou 1 volume (DIÁRIOS)

JOSÉ RÉGIO editou 1 volume do seu DIÁRIO INTIMO

VITORINO NEMÉSIO, na RTP, não sei quantas crónicas gravadas

AQUILINO RIBEIRO, no livro ESCRITOR CONFESSA-SE

JOAQUIM PAÇO d'ARCOS, 1 volume

FIALHO DE ALMEIDA, 6 volumes de OS GATOS

e ... e  houve quem dissesse que foi Ferreira de Castro (pelo menos, em parte), que "escreveu" O MUNDO QUE OS PORTUGUESES CRIARAM, assinado por Armando de Aguiar, para a Editorial NOTÍCIAS.

E EU acabo de assinar mais um apontamento que não fará história, mas, como sempre, tenta, anota, critica, regista - tudo, por força deste aparelhómetro, para que a minha/nossa (do banco da ruadojardim7) visão das coisas não fique sem mais um parecer, uma critica, um sim/estou para os que aqui gostam de estar (e, até ao momento, brinca, brincando, são milhares ...). Embora muitos menos do que outros cantores - com apoios diversos ou não (já aí para trás, sem constrangimentos, se sublinhou, por exemplo, a quantidade de blogues existente no Mundo ...).

E as perguntas avolumam-se:

o que é que faria HOJE Ramalho Ortigão, tão cheio de Farpas para espetar por aí ?!... E quantas "arranhadelas" daria Fialho de Almeida à lusa terra? E... e... como é que, por exemplo, seria olhado/comentado José Sócrates, e Alberto João Jardim, e Vasco Gonçalves e ... e ...?

Não se deve concluir um texto com uma interrogação, mas, no caso, não sei outra maneira, a não ser dar a cara, propriamente dita, em nome de um certo colectivo...

De Goa via Travessa do Ferreira (Antunes)


Meu Caro A.F., folgo em saber-te SALVO e ouso, em tua homenagem, trazer-te para aqui - também por essa Goa, da minha grande saudade, vista pelos olhos de que tem razões acrescidas para a amar. Um grande abraço e ... e lá vai, Vizinho, na TRAVESSA que acabo de rever:


Antunes Ferreira
"Para quem me conhece não me parece necessária
a salvaguarda que deixo aqui: peço o subido obséquio
que não pensem que estas crónicas resultam
de intenções neocoloniais. Nunca fui saudosista
 dos tempos do antigamente;
não seria agora, a caminho dos 74 anos
que isso aconteceria…
P

elas ruas de Pangim, que começo a conhecer mais do que alguns naturais (ia escrevendo indígenas, mas meti travões às quatro rodas, ainda que o fonema signifique isso mesmo, porém por cá pode ser depreciativo…) da terra, vou confirmando o que já descobrira há muitos anos. Mas, para lá chegar, deixem-me que vos conte uma estória que me aconteceu no princípio da semana. Curiosamente tenho de dizer que não contava com ela, mas elas acontecem quando menos se espera. E, assim, têm mais sabor, digo eu.

 
Comida mesmo goesa
T
ínhamos almoçado no George na praça da igreja catedral que já está engalanada pois vêm aí a Semana Santa. O restaurante para mim é o melhor da capital onde se come cozinha goesa genuína, embora noutros também se encontre, mas um tanto adulterada pelos que vindos de outros Estados da Índia emigraram para Goa. Um caril à maneira goesa, um vindalho, um sarapatel, um balchão e outros têm um sabor absolutamente diferente das restantes cozinhas indianas que são muitíssimas


R
etomo a estória. Na primeira esquina do jardim Garcia de Orta, antes de se chegar ao hotel Sri Punjab, que tem um restaurante onde pontifica a comida punjabi de seu nome Aroma (nada tem que ver com a nossa palavra), um casal europeu com sacos de compras, Nikon pendurada do pescoço do homem perguntou-nos em francês que língua falávamos, ao que lhes respondi que falávamos Português, pois éramos de Portugal, mas que, na realidade, a Raquel era goesa.



F
oi um encontro de uns quinze minutos, mas muito interessante. Os franceses Marcel e Pauline Combatt vinham do Estado de Karnataka e tinham descoberto que Goa era muito diferente, pois também tinham andado por Nova Deli, chegado ao Taj Mahal, (visita incontornável na Índia) viajado pelo Punjab, terra dos sikhs e dos Templos Dourado (imperdível) e Khajurhao 
Khajurhao até com animais
(visita igualmente indispensável por mor dos templos com figuras eróticas em relevo nas paredes exteriores, mesmo pornográficas, representando actos sexuais que até metem animais). Konark no estado de Orissa também é assim.


M
as Goa era diferente. Porquê? Expliquei-lhes a permanência dos Portugueses ao logo de quase cinco séculos por ali, falei-lhes das igrejas, capelas, catedrais, conventos e cruzeiros. E apontei-lhes a Papelaria J.M. Fernandes, dizendo-lhes que a loja tinha o seu nome em Português, o exemplo mais à mão dessa realidade. Nem pareciam descendentes dos irredutíveis gauleses Astérix e Obélix, pois eram muito simpáticos. Agradeceram-nos as informações e separámos com muitos abraços e beijinhos e combinámos um encontro quando fosse possível… Já os voltei a ver, mas como iam do outro lado da rua, não lhes acenei. Eles não nos tinham visto. Um dia jantaremos em qualquer parte do Mundo – se lá chegar…

Palácio do Idalcão


D
isse à Raquel que pretendia andar um bocadinho, pois fazia 34º mas há tempos que o não “marchava” (longe vai o tempo da tropa) e precisava de começar a desenferrujar as dobradiças. Fomos até ao Idalcão, antiga sede do Governo no tempo dos Portugueses. Estávamos no coração da Pangim velha a caminho do bairro das Fontainhas, e dei por mim em frente do Hotel República, assim mesmo com acento agudo. De supetão surgiu-me a ideia (cada vez mais estou um idiota…) de ir mirando lojas diversas para confirmar o que já sabia: muitas mantinham nomes portugueses.



T
arefa bem simples. Desde o Café Central até ao estabelecimento de tecidos Amaro Rebelo & Sons - antigamente era & Filhos – passando pelo Hotel Fidalgo que quantidade deles subsistia. Alguns exemplos em Pangim: Café Real, Café Nacional, Lembrança (com cê cedilhado) loja de souvenirs, para não falar da Farmácia Salcete (é o nome do distrito da Raquel que ali nasceu, mais precisamente na aldeia Raia, onde a família Melo tinha casa com capela e que é conhecida como capital do catolicismo), Hotel Palácio de Goa, de um mouro (como aqui se chama um muçulmano).

Instrumentos musicais

M
as, não me fico por aqui. A Barbearia Nova fica ali ao virar da esquina, o Hotel Mandovi em frente do estuário do rio do mesmo nome, com uma loja Pastelaria, a Barbearia República também, o Hotel Menino, a firma Pedro Fernandes & Co (Companhia) não podendo esquecer a Confeitaria Italiana a que já me referi no sportinguismo goês, prova de bom gosto futebolístico. Aliás por toda a mencionada Salcete (com o restaurante Nostalgia perto de Raia) digam-me lá se isto é saudosismo ou neocolonialismo? Não é. São apenas constatações feitas no seu lugar. Aliás Casas há muitas, tal como os chapéus... Por exemplo a Casa Shirodkar, em que o termo português está associado ao nome do proprietário goês. E que dizer da Casa Velho (da família Velho) de artigos diversos de decoração e outros, carotes. Pronto foi um percurso pequeno, mas a capital também não é grande…"




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