terça-feira, 31 de maio de 2016

TROCA DE GALHARDETES (168) - Abolir o dinheiro na Suécia


Suécia será o primeiro país a abolir o dinheiro 


"O fim do dinheiro de papel já é uma morte anunciada na Suécia: até 2030, as cédulas e moedas deverão virtualmente desaparecer no país, que lidera a tendência global em direcção à chamada "sociedade sem dinheiro". A projecção é do Banco Central sueco.
Desta forma, a Suécia deverá ser o primeiro país do mundo a abolir o dinheiro de papel. É o prenúncio de uma nova era, dizem especialistas. A previsão é de que, no futuro, as economias modernas serão dominadas pelo uso do cartão e da moeda electrónica a nível mundial.
Na Suécia, a transformação é visível. Cada vez mais cidadãos usam menos o dinheiro de papel, nesta sociedade em que os pagamentos já são feitos maioritariamente via cartão, telemóvel e variados meios electrónicos. E, na capital sueca, cresce o número de restaurantes e lojas que estampam o aviso: "Não aceitamos dinheiro".
Novos dados do Banco Central sueco indicam que as transacções em dinheiro representam, actualmente, apenas 2% do valor de todos os pagamentos realizados na Suécia - contra uma média de cerca de 7% no resto da Europa.

Com base nestes dados, a Sveriges Radio (rádio pública sueca) chegou a decretar a morte iminente do dinheiro para daqui a cinco anos: se for mantido o ritmo actual indicado agora pelo Banco Central, segundo a rádio, as projecções apontam que já em 2021 o percentual de utilização do dinheiro na Suécia deverá cair para menos de 0.5%. Já o Banco Central sueco prefere adoptar um tom mais cauteloso.
"Cerca de 20% dos pagamentos efectuados no comércio ainda são feitos em dinheiro. A nossa avaliação é que o dinheiro continuará a circular na Suécia até aproximadamente ao ano de 2030", disse à agência sueca de notícias TT o porta-voz do Banco Central, Fredrik Wange.
"A Suécia continua à frente do resto da Europa, em relação à redução do uso do dinheiro do papel. E principalmente dos Estados Unidos, onde cerca de 47% dos pagamentos ainda são feitos em dinheiro", que destaca os avanços dos vizinhos nórdicos, Noruega e Dinamarca, na mesma direcção.


Em diversas lojas e diferentes sectores de serviços da Suécia, mais de 95% dos pagamentos são feitos com cartão.
Nos autocarros de Estocolmo, há tempos já não se aceita dinheiro. A tarifa é paga com cartões pré-pagos ou via SMS, e basta mostrar ao motorista o telefone celular com a mensagem que confirma o pagamento. Taxistas aceitam qualquer cartão.
Também cresce o número de comerciantes que aceitam apenas cartão como pagamento. Até nos quiosques de flores, no centro da capital sueca, um aviso anuncia: "Preferência para pagamentos em cartão". Feirantes e ambulantes também se adaptam à tendência cashless, e trabalham equipados com leitores portáteis de cartões.
Um estudo recente da empresa de serviços financeiros Visa indica que os suecos usam seus cartões com uma frequência três vezes maior do que a maioria dos europeus.
LADRÕES EM EXTINÇÃO
“Os bancos e o comércio investiram maciçamente em sistemas de pagamentos electrónicos na Suécia a partir da década de 90, e hoje em dia os consumidores estão acostumados a usá-los", diz Niklas Arvidsson, professor de Dinâmica Industrial do Real Instituto de Tecnologia da Suécia (KTH).
Os principais bancos da Suécia vêm simplesmente parando de lidar com dinheiro: cerca de 75% de suas agências já operam sem dinheiro.
Ladrões de banco vão se tornando, assim, personagens do passado. O número de roubos a agências bancárias vem atingindo o índice mais baixo dos últimos 30 anos, segundo a Associação dos Bancos sueca.
Para os bancos, as vantagens de uma futura sociedade sem dinheiro são evidentes. Em primeiro lugar, ela traria mais segurança para funcionários e clientes. E também eliminaria os altos custos de gerenciamento e transporte de dinheiro."

TROCA DE GALHARDETES (167) - "Quem te avisa teu amigo é"

Recebido e aqui escarrapachado na integra:


ATENÇÃO A TELEFONEMAS

As pessoas têm vindo a receber chamadas  a partir de
+37560260528
+37127913091
+37178565072
+56322553736
+37052529259
+25590113046
ou
qualquer número a partir de
+375,
+371,
+381. Desligue.
Se você ligar, é um daqueles números que são cobrados $ 15 - $ 30. Eles podem copiar sua lista de contactos em 3 segundos.

Se você tem conta bancária ou cartão de crédito, ou detalhes em seu telefone, eles podem copiar isso também!
+375 é da Bielorrússia e do Afeganistão.
+371 Código para Lituânia,
código 381 para a Sérvia
código 563 para Valparaiso
código 370 para Vilnius
código 255 para a Tanzânia.

Estas chamadas também podem ser do ISIS.
Não responda ou faça uma chamada de volta.

Por favor, apresentar e compartilhar isto com os seus amigos e familiares.

POR FAVOR, NÃO IGNORE este email.

Se alguém lhe pedir para discar # 09 ou # 90. Por favor, não o faça.

É um truque novo de terroristas procurados para se aproveitarem de pessoas inocentes!

Há uma empresa fraudulenta que usa um dispositivo sempre que você pressionar # 90 ou # 09.
Eles podem aceder ao seu cartão SIM e fazer chama das à sua custa.

Encaminhe esta mensagem para o maior número de amigos que puder.

Santo António dos Cavaleiros - Certame Multicool 2016

Depois de um ano de ausência da Praça D. Miguel, onde regressa (a experiência de 2015, noutro local, pelos modos, saiu "furada" ...), aí tem Santo António dos Cavaleiros, para além dos espaços públicos, de uma maneira geral, agora bem tratados, a sua festa anual, isto é, pretextos para descompressão do quotidiano dos santantonienses. 

Mas sem foguetes antes da festa, o Programa - tal como a imagem mostra.

A partir das 14 horas de hoje até às 20 horas de 3 de Junho próximo, Santo António dos Cavaleiros dirá. Com eventual ajuda, quiçá, do "carro avisador" em toda a vila.

MACAU: Executivo apoia "continentalização" de pequenas e médias empresas de Macau



by Ponto Final

"A Direcção dos Serviços de Economia mostrou-se disponível para ajudar as pequenas e médias empresas do território a registarem marcas e produtos na República Popular da China. Ontem, o Governo assinou um memorando com a Federação de Pequenas e Médias Empresas do território que vai tornar possível que os associados da organização se possam candidatar aos apoios concedidos pelo Executivo. Os Serviços de Economia assinaram ainda um acordo com a Associação de Franchising do território em que se compromete a dar apoio às empresas de Macau que se queiram expandir para o Continente."

segunda-feira, 30 de maio de 2016

TROCA DE GALHARDETES (166) - Os cidadãos e a gramática




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Maria Regina Rocha – Público 04/05/2016


Talvez não tenha sido muito feliz a criação do termo “igualdade de género”, pois as pessoas não são palavras, sendo mais adequada a expressão “igualdade de direitos, deveres e garantias entre sexos”, e, quanto ao “Cartão de Cidadão”, esta designação naturalmente que engloba todo e qualquer cidadão.
-Recentemente, tem sido objecto de discussão a denominação do Cartão de Cidadão, documento por meio do qual, em Portugal, se procede à identificação das pessoas, verificando-se em diversos artigos, e invocando-se a “igualdade de género”, alguma confusão entre sexo e género, pelo que talvez valha a pena distinguir estes dois conceitos e explicar como funciona a língua portuguesa (e respectiva gramática) no que diz respeito à designação dos seres e das pessoas em geral. Como ponto prévio, convém referir que o signo linguístico é arbitrário, o que significa, genericamente, que a designação de um determinado objecto, ser, fenómeno, etc., obedece a alguma convenção, variando de língua para língua. Observe-se, por exemplo, que “o mar” (palavra do género masculino em português) corresponde a “la mer” (feminino em francês) e a “the sea” (sem género em inglês) e que “uma criança” (palavra do género feminino em português, independentemente do sexo da criança em causa) corresponde a “un enfant” (palavra masculina em francês) e a “a child” (palavra sem género em inglês): como se vê, palavras diferentes e de diferentes géneros para designar a mesma realidade. Assim, é conveniente distinguir sexo de género gramatical. O sexo diz respeito a características morfológicas das pessoas e de outros seres vivos. Um género gramatical é um conjunto de palavras que seguem determinadas regras de concordância, distintas das dos outros géneros. Há línguas em que existe em alguns domínios uma relação entre género e sexo, mas não absoluta nem determinante (o caso da nossa), outras em que não há qualquer relação entre género e sexo; outras, raras, em que existe uma relação exacta; muitas em que o género está relacionado com outros factores (animado ou inanimado; metal, madeira ou pedra...), e mesmo algumas em que não existe sequer género. Em português, muitos dos substantivos que designam um ser animado têm um género que corresponde a uma distinção de sexo (exemplos: o meninoa meninao gatoa gata), mas muitos outros há em que tal não se verifica, quer no que diz respeito aos animais, quer no que diz respeito às pessoas.Efectivamente, embora haja nomes de animais que têm masculino e feminino (o coelhoa coelhao cavaloa égua…), muitos dos substantivos que designam animais têm apenas uma forma (masculina ou feminina) para os dois sexos. São os substantivos epicenos, de que são exemplo a borboleta, a foca, a girafa, a serpenteo milhafreo sapoo tubarão Passando às palavras que designam pessoas, notamos que muitas delas têm a marca de género correspondente ao sexo, ou por meio do uso de uma palavra diferente consoante o sexo (exemplos:homemmulherpaimãe), ou marcando-se a palavra feminina com um morfema próprio (exemplo: professorprofessora). Há, no entanto, um certo número de substantivos, chamados “comuns de dois” e outros “sobrecomuns”, que não têm essas marcas. Os “comuns de dois” são aqueles que têm a mesma forma para o masculino e para o feminino, sendo apenas o artigo que indica se nos estamos a referir a uma pessoa do sexo feminino ou do sexo masculino (exemplos: o artistaa artistao colegaa colegao presidentea presidente). Os “sobrecomuns” são aqueles que têm um só género gramatical, não se distinguindo nem sequer pelo artigo (exemplos: a testemunhao cônjugea vítima), verificando-se apenas pelo contexto, quando necessário, qual o sexo da pessoa. Este último caso acontece porque não importa aqui marcar a distinção de sexo: o que importa é a condição ou a situação da pessoa, e não a diferença de sexo. De referir, ainda, que, na sua maior parte, as palavras quer de um género quer do outro se referem a objectos ou a seres vivos de qualquer sexo (lagartosalgueiro...), não havendo nenhum tipo de critério nessa distribuição. Clarificados que estão os conceitos de sexo e de género, passamos à questão da designação genérica masculina presente, por exemplo, nos termos “Cartão de Cidadão”, “Ordem dos Médicos”, “Sindicato dos Professores” ou “Estatuto de refugiado”. Será de salientar que a língua portuguesa, diferentemente, por exemplo, da inglesa, é redundante, isto é, tem a marca do masculino, do feminino, do singular ou do plural em várias palavras da frase: por exemplo, nas frases “Esta rapariga é simpática.” e “Este rapaz é simpático.”, existem três marcas do género gramatical (esta – este,rapariga – rapazsimpática – simpático), mas as mesmas frases em inglês apenas têm uma marca distintiva, dada pelo substantivo (“This girl is kind.” – “This boy is kind.”). Ora, tendo a nossa língua essa particularidade da redundância, sempre que possível ou necessário é usado o genérico masculino, singular ou plural, que designa as pessoas em geral, sem se estar a fazer distinção de sexos, precisamente quando não se pretende realçar ou assinalar a diferença de sexo.Por convenção (marca geral das línguas), é inerente ao português (também pela chamada “lei do menor esforço”) que este genérico género masculino gramatical englobe as pessoas de ambos os sexos quando não há a intenção de as separar, de as distinguir, mas, sim, de as unir, de as considerar no mesmo plano. E o sexo feminino tem a particularidade, de, querendo-se, ter um estatuto próprio na língua: quando dizemos “Caros alunos”, estamos a referir-nos a homens e a mulheres, mas quando dizemos “Caras alunas”, só estamos a referir-nos a mulheres. Na nossa língua, no que diz respeito ao género, são os homens que não têm identidade própria, e não as mulheres. Efectivamente, para se conferir aos homens um estatuto próprio, é necessária a referência distintiva a homens e a mulheres. Por exemplo, se dissermos “Os passageiros entraram no avião.”, estão englobados nesta frase os homens e as mulheres, mas, se quisermos dizer que foram só os homens que entraram, então, temos de referir especificamente as mulheres, temos de os separar delas (“Os passageiros entraram, mas as passageiras não o fizeram.”), não se verificando o contrário: com a frase “As passageiras entraram no avião.”, não é necessária a referência aos homens (eles não entraram). O motivo para isto é histórico: no contexto das línguas indo-europeias a que o português pertence, o género a que chamamos hoje masculino era inicialmente de cariz ambivalente, englobando todas as palavras que se referissem a seres animados, independentemente do sexo. Foi posteriormente que muitas das palavras que se referem especificamente a seres de sexo feminino, bem como várias outras, foram incluídas no género a que hoje chamamos, por esse motivo, feminino, mas sem que isso retirasse ao outro género a sua capacidade ambivalente. É, naturalmente, admissível que se faça a distinção entre homens e mulheres, por exemplo, num discurso político, por uma questão de expressividade oratória (“Portuguesas e portugueses”, “Cidadãs e cidadãos”…), mas tal não é funcional na generalidade dos discursos e textos.As palavras não têm sexo: na língua, o masculino ou o feminino são, apenas, género gramatical. Em conclusão, talvez não tenha sido muito feliz a criação do termo “igualdade de género”, pois as pessoas não são palavras, sendo mais adequada a expressão “igualdade de direitos, deveres e garantias entre sexos”, e, quanto ao “Cartão de Cidadão”, esta designação naturalmente que engloba todo e qualquer cidadão, irmanando homens e mulheres. Poder-se-á é dizer que esta designação essencialmente política é menos clara do que a de “Bilhete de Identidade”, pois é a identidade da pessoa que ali está traduzida, e não os seus direitos ou deveres como cidadão… Mas isso é outra ordem de ideias, fora do âmbito deste texto. Enfim, será caso para dizer: à política o que é da política; à gramática o que é da gramática! Professora da Escola Secundária José Falcão, de Coimbra, com formação em Filologia Românica

Adeus a D.Vicente da Câmara, cidadão e fadista

                           

















Adeus, D. Vicente da Câmara, o Fado ficou 
                               
e o seu exemplo pessoal e familiar também

MACAU: "Porque razão a Wynn continua a apostar forte em Macau?"





by Ponto Final

"Num momento em que as receitas das concessionárias de jogo que operam em Macau somam quase dois anos consecutivos de quebras mensais homólogas, os analistas internacionais questionam se será o momento para as operadoras continuarem a investir em grandes resorts no Cotai. O próximo a abrir é o Wynn Palace, com inauguração marcada para o terceiro trimestre deste ano, mas ao contrário do que uma análise preliminar às condições do mercado podem parecer indicar, o empreendimento tem tudo para ser um investimento acertado. Especialistas da consultora financeira online The Motley Fool explicam porque razão é que Macau continua a ser uma aposta vencedora para o magnata Steve Wynn.
Depois de terem sofrido uma contracção de 34,3 por cento em 2015, as receitas de jogo dos casinos da RAEM já caíram 12,4 por cento no que vai de 2016:  “Isso não significa que Macau seja um mau sítio para construir um resort”, alerta Travis Hoium, numa coluna de análise publicada no portal da The Motley Fool. O analista recorda que, no ano passado, Macau gerou, mesmo com as quebras registadas, nada menos do que 28,5 mil milhões de dólares  - 228 mil milhões de patacas – em receitas de jogo, deixando bem para trás os 6,3 mil milhões de dólares – 50 mil milhões de patacas –  gerados na strip de Las Vegas. Outro facto destacado pelo investidor é que o resort da Wynn na península de Macau gerou um valor quatro vezes superior ao lucro do seu congénere em Las Vegas.
“Enquanto investidores, muitas vezes somos confrontados com o desempenho de uma empresa comparativamente ao passado ou às estimativas dos analistas. Mas, dependendo de como são feitas as comparações, qualquer trimestre pode parecer ‘bom’ ou ‘mau’”, considera Hoium. “O Wynn Palace, de quatro mil milhões de dólares [32 mil milhões de patacas], é sem dúvida a maior aposta da empresa em Macau, mas é também uma bastante segura”, assegura o analista. “Mesmo uma estimativa de lucros conservadora faz com que pareça uma boa aposta”, sublinha.

domingo, 29 de maio de 2016

Improvisos "inspirados" no lixo SECULAR do pós 25/4*

*  p'rá história, em data desconhecida, achados agora no meio de papeladas velhas que "saíram" quando ridicularizar era (também), com métrica certa ou errada, palavra de ordem na vida interna dos jornais - A TODOS OS NÍVEIS  -  na barafunda ...

























Há Figueiredos e Melos na questão
Nogueiras são dois, q'a gente diga
Há ainda um dr. Costa, charlatão
E um Judas Tadeu p'rá intriga

Tudo gente esperta e distante
Tudo malta sabedora, competente
Amigos uns dos outros - elegante
A dificuldade é ir pr'á frente

Vaidades em camisa, pouco mais
Gigantones de papel, à Salazar,
Com génios e dinheiros desleais
Não sabem se morrer, se abalar

E "O Século", o produto, afinal?
Onde está a bela recriação?
Pensaram que era uma bacanal
Ou faltou-lhes imaginação?

Aviadores, soldados e marinheiros
O povo todo unido, era primor
O tacho, a chantagem, os dinheiros,
O Século: "letras" trajando a rigor

8351 pretextos para conversas de jardim *

* Tantos quantas as mensagens aqui publicadas. Quase, por vezes, como se fossem actas, que remontam, brinca, brincando, a 1 de Novembro de 2009 e dias seguintes - e continuam.

Continuam HOJE, em especial (porque é nítido o verificado), para dizer, escrever (REPETIR) de forma inequívoca, que, neste espaço, cabem TODOS - mesmo os que possam estar sempre à espera que se chegue aqui para comentar o que disseram os políticos (portugueses, sobretudo). Não quer dizer que isso não possa acontecer, ou não tenha já acontecido, mas, "em verdade vos digo", vos reafirmo que a ruadojardim7 não é aquela que espreitando se vê  nas traseiras do edifício das "Côrtes". É um espaço que se "concebeu" à sombra da que deve ser a mais frondosa e antiga árvore do Jardim da Estrela (da ESTRELA, isso: em Lisboa) onde o principal responsável por aquilo que aqui tem "honras de acta" se fez gente e ainda hoje ama como se ama quem sempre nos quis bem.

Não falta espaço nos jardins frequentáveis aqui ao lado para a intriga política, a luta partidária, o ódio, a vontade de uma só palavra e uma só fé, mas ... mas, aqui, nada disso: aparece quem quer, é bem-vindo quem vier por bem - mas comentário político directo NÃO. Uma ou outra graçola, sim, mas catecismo JAMAIS. Cartilha partidária, NUNCA.

Passem muito bem os que o perceberam e debandaram. Há por aí muitos jardins. Entretanto, neste ... neste não contem com M.A. enquanto espécie de animador - que, apesar de tudo, anotem, tem no seu "curriculum" dezenas de cidades (de Lisboa a quase todo o mundo) e milhentas situações que tem o maior gosto em tentar partilhar - uma vezes com a "casa cheia" (o "banco de jardim"), outras nem tanto ... Mas sem constrangimentos.

Disse. Com um abraço ... sem credos na boca.


TROCA DE GALHARDETES (165) - O Deus de Spinoza


                                 (?????????)


Quando perguntaram a Einstein se acreditava em  Deus, respondeu:
- " Acredito no Deus de Spinoza que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens".


Baruch Spinoza, filósofo judeu, viveu em Portugal  e na Holanda, no séc. XVII.
Na Holanda, pelas suas ideias, foi banido pelos rabinos judeus, por ter cometido apostasia, isto é, negado os dogmas da sua religião.
 
Este texto foi  chamado de "Deus segundo Spinoza" ou Deus falando com você":
 
"Pára de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes da tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz.
Pára de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. A Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.
Pára de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes  ler-me num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus  amigos, nos olhos do teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...
Pára de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso castigar-te por seres como és, se fui Eu quem te fez? 
Crês que eu poderia criar um lugar onde queimar todos os meus filhos, que não se comportassem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento  que em ti só geram culpa, são artimanhas para te manipular, para te controlar. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que o teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Pára de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas a tua filhinha, quando acaricias o teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra acreditas que Eu seja? Tu  sentes-te grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa a tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como um papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás.
Procura-me dentro de ti... aí é que estou." 
 

sábado, 28 de maio de 2016

Feira do Livro, em Lisboa

- Excelente! Lisboa de parabéns. Embora ... embora, a propósito dos preços, não lhe fizesse nada mal, digo eu, que sou leitor compulsivo, ser mais comedida nos valores etiquetados: há livros de "leitura obrigatória" que representam muitas horas de trabalho de quem os compra ... Mas, enfim, "cenário geral": 20 valores!
"A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida"

Brincar AO XADREZ


Encontro com Pinho Neno, o POETAMIGO

PRESENÇA
Memória de Camões, memória viva
Do Vate que cantou a Pátria amada
E a quis em verso heróico celebrada
De métrica solene e rima altiva,

Esta Gruta, qual lenda sugestiva
Da passagem na China demorada
Do Português, em gesta memorada,
É do feito invulgar nota impressiva.

Extinguiu-se o Império, todavia,
Não se extinguiu a chama que irradia
Com fulgência de efeito universal.

Memória de Camões, da Lusa Gente,
Este local sagrado, sarça-ardente
É presença em Macau de Portugal!

Rostos























Primeiro disse que não ... Depois voltou a dizer não ... mas, quando, sim "adivinhado", disse SIM, proporcionou o sorriso feliz que aqui se fixa ...

MACAU - Patuá, "língu maquista"
























MACAU: "Flash cards" em patuá, para tomar de assalto a blogosfera




by
 Ponto Final

Elisabela Larrea criou este mês um blogue que é um veículo de difusão da cultura macaense. Em cada semana, no “Bela Maquista”, a investigadora e realizadora apresenta um cartão electrónico com uma palavra em patuá, e tradução trilingue. 
Sílvia Gonçalves
"Elisabela Larrea carrega no nome e no corpo raízes cruzadas, que chegam do paterno País Basco e de uma Macau materna, onde nasceu, e cuja cultura se habituou a escavar desde criança, conduzida pelo avô. Depois de um mestrado sobre identidade macaense, segue-se um doutoramento em comunicação intercultural que por estes dias a leva a analisar o teatro em patuá, dos primórdios aos contemporâneos Dóci Papiaçám di Macau. Ao participar num seminário, percebeu o interesse da comunidade chinesa por um caldo cultural que a envolve e que desconhece. Confrontada com a falta de fontes sobre a cultura maquista fora das línguas portuguesa e inglesa, a investigadora atirou-se a criar o blogue “Bela Maquista”. E ao blogue juntam-se os cartões electrónicos (“flash cards”) onde palavras em patuá encontram correspondência em português, inglês e chinês, e que servem o intuito de atirar o crioulo local para lá das fronteiras de Macau. Para que palavras como “chuchumeca” e “amochai” se entranhem em toda a diáspora macaense.
“Em Dezembro estive num seminário, a introduzir a cultura macaense aos chineses. Eles tinham muito interesse em saber mais sobre os macaenses. Para os chineses, a cultura macaense é parte de história de Macau e da sua singularidade. Percebi que havia falta de fontes para pessoas que não falam português ou inglês, para aprenderem sobre a nossa cultura. Quero apresentar mais às comunidades locais, foi essa ideia principal que me levou a criar blogue Bela Maquista”, conta Elisabela. A investigadoras avançou para a criação, em meados do mês, de um blogue trilingue onde a presença da língua chinesa permite levar o patuá à mais numerosa comunidade de Macau.
A par com o blogue, surgem os ‘flash cards’, feitos por Elisabela. A ideia chegou-lhe pelo linguista Kevin Wong, que em Singapura elabora estes cartões no dialecto kristang, falado há séculos em Malaca. No blogue da investigadora e realizadora, a cada semana surgirá um novo cartão e em cada um uma nova palavra. À primeira, “amochai” (amorzinho), seguiram-se chuchumeca (intriguista) e “nhónha” e “nhum” (papariga e rapaz): “Estou a pensar fazer um por semana, ir devagar. Mas acho que tenho que fazer mais, porque há muitas pessoas que querem, macaenses, não macaenses, querem conhecer mais patuá”. E uma palavra há que já está a alastrar entre os que a rodeiam: “Vou usar palavras simples nos cartões, que nós macaenses usamos sempre, e que são fáceis de lembrar. Por exemplo, chuchumeca. Já há algumas colegas minhas chinesas que estão a usar diariamente essa palavra. Estou muito contente por isso”, assegura.
A produção de cartões alimenta-se da vontade de disseminar o patuá por esse mundo sem fronteiras que a blogosfera contempla: “Na internet nós podemos divulgar muitas coisas, sem limites geográficos ou económicos. E também porque em chinês, português e inglês permite a mais gente conhecer, não só de Macau mas de fora de Macau, macaenses na diáspora e mais pessoas”. A investigadora assume o propósito mais vasto de chegar às novas gerações, às quais restam poucos meios de aprendizagem da língua crioula de base portuguesa: “A pouco e pouco chegar a outra geração, porque o problema com o patuá é que são os velhos que falam, mas os novos não têm meio de conhecer ou aprender. Há um ou dois livros, mas eles estão mais atraídos pela internet, por isso acho que os ‘flash cards’ são uma forma simples de difundir o patuá, conclui."

sexta-feira, 27 de maio de 2016

MACAU: o que sobra de Portugal?


O que sobra de Portugal em Macau? Hao Zhidong responde


O sociólogo Hao Zhidong defende que o legado de relativa democratização que Portugal deixou em Macau funciona como um contra-peso à vasta história de totalitarismo que caracteriza a República Popular da China. Autor de “Macau History and Society”, o académico considera que a comunidade chinesa ultrapassa uma crise de identidade, mas é mais progressista que os cidadãos chineses que vivem do outro lado das Portas do Cerco.

1.Hao Zhidong
Dezasseis anos após a transferência de Macau para a China, o território ainda não sabe o que fazer com o seu passado e o desconhecimento da história impede-o de aproveitar e desenvolver o legado português, defende o sociólogo Hao Zhidong.
“Há cada vez menos conhecimento sobre o que aconteceu no passado. [As autoridades] não sabem como lidar com a história, com o passado colonial como o de Ferreira do Amaral. Acho que devíamos recuperar a estátua, pô-la num museu, ou assim”, afirmou o presidente da Associação de Sociologia de Macau, em entrevista à agência Lusa, referindo-se ao mais polémico dos governadores do território, ainda hoje visto pelos chineses como símbolo do poder opressor português.
João Maria Ferreira do Amaral liderou o território entre 1846 e 1849, ano em que foi assassinado. No início dos anos 1940 foi erguida no centro da cidade uma estátua em sua homenagem, em que o governador empunhava um chicote sobre um grupo de chineses. A estátua foi retirada em 1992, sete anos antes da transferência de administração de Macau entre Lisboa e Pequim: “Devemos compreender a avaliar o legado colonial, o que foi bom, o que foi problemático. E se houve algo bom, devemos manter esse legado e até expandi-lo”, defendeu o autor do livro “Macau History and Society”, que analisa a história do território, com particular foco no desenvolvimento identitário de Macau.
O académico aponta a “tradição religiosa” como um exemplo de um “legado positivo”, tal como a relativa democratização, reflectida na possibilidade de eleição de uma parte da Assembleia Legislativa. Apesar de salientar o sistema eleitoral como a principal falha dos portugueses durante as negociações que antecederam a transição – ao não insistirem para que a Lei Básica de Macau previsse o sufrágio universal, como aconteceu em Hong Kong –, Hao concede que “a democratização [existente] é um legado português”, que deve ser valorizado e desenvolvido, acabando com deputados nomeados pelo chefe do Executivo ou, pelo menos, reduzindo o seu número.
Segundo o académico, considerando “a longa história de totalitarismo” da China, é necessário em Macau “algo que contraponha essa tradição”, ou seja, o legado dos portugueses, que transporta a tradição europeia “de liberdade e direitos humanos”.
Hao não hesita em reconhecer que a relação entre chineses e portugueses foi sempre de desencontros, mantendo-se assim até hoje: “Os portugueses não tiveram uma boa prestação no passado porque estiveram sempre separados da comunidade chinesa. É uma pena, até depois da transferência podia ter havido mais diálogo”, aponta.
Para o sociólogo, Macau precisa de “empreendedores culturais” que estabeleçam essa ponte: “Aqui não temos essas pessoas, todos estão a tratar das suas coisas, não procuram as outras comunidades”, diz.
Ainda assim, 500 anos de presença portuguesa deixaram marcas no tecido social, mesmo após o retorno à China: “Diria que as pessoas têm orgulho em ser de Macau, acreditam que são diferentes dos chineses da China continental. São mais abertas politicamente, menos controladas pelo Governo, mais rebeldes. Também há rebeldes na China, mas são muito poucos, proporcionalmente. Consideram-se mais progressistas e isso faz parte do legado português”, diagnostica.
No entanto, o desconhecimento da história acaba por criar um distanciamento entre o conceito e a realidade, de que o património classificado pela UNESCO é símbolo: “As pessoas valorizam muito o património e têm orgulho nele. Agora, em que medida o compreendem ou integram na sua forma de viver, isso é outro assunto”.
As pessoas de Macau – a que chama ‘macauans’ (na expressão em inglês) por oposição ao termo ‘macaense’ que reflecte a mistura étnica entre portugueses e chineses – “estão numa crise de identidade”.
A esmagadora maioria identifica-se como chinesa, mas tem em conta que isso acarreta muitas facetas: “As pessoas têm mesmo de pensar em quem são, politicamente. Se respondem que são chineses, de que tipo? Identificam-se com o Governo chinês ou com valores universais? São a favor do centralismo, de ditadura ou de democracia? Que tipo de China perspectivam?”
O sociólogo defende que há pouca identificação com a República Popular como entidade política e o que o princípio ‘Um país, dois sistemas’ é acolhido. Ao abrigo deste princípio, as políticas socialistas em vigor no resto da China não se aplicam em Macau e Hong Kong (excepto nas áreas da Defesa e Relações Externas), permitindo um alto grau de autonomia. “É o único mecanismo que os protege”, sublinha.
Em termos de valores, Hao identifica uma juventude em Macau mais preocupada com a democracia, em grande parte por influência de Hong Kong e Taiwan, ambos territórios com relações conturbadas com a China continental: “Isso reflectiu-se num inquérito sobre a mudança de atitudes em relação à China. Identificam-se menos do que antes, menos do que em 1999 [quando a administração deixou de ser portuguesa] e até do que há uns anos”, explica.
O académico acredita que a comunidade portuguesa poderia ter um papel relevante no esforço de democratização.
“Se houvesse diálogo entre grupos, entre os que acreditam na democracia, por exemplo, podia delinear-se uma estratégia para lutar por isso”, afirma o investigador, sublinhado como seria benéfico que portugueses e chineses cooperassem para “fazer um trabalho sério” de “investigação sobre Macau”.
Apesar do seu olhar optimista quanto ao futuro, identifica sinais de ‘continentalização’ que considera preocupantes, como o caso dos dois académicos – Éric Sautedé e Bill Chou – que foram afastados dos seus lugares na Universidade de São José e Universidade de Macau, respectivamente, por motivos políticos.
Além disso, aponta, há “alguns problemas com a comunicação social em termos de liberdade de expressão”.
Estes elementos, juntamente com o falhanço do movimento pró-democracia de Hong Kong de final de 2014, pintam um cenário “pessimista a curto prazo”, mas Hao mantém as boas perspectivas para um futuro mais longínquo: “Não há fuga à democratização. Não acho que o Governo da China possa manter esta pressão em Hong Kong e, por associação, em Macau”, defende.
Olhando para 2049, data até à qual é garantido o funcionamento do princípio ‘Um país, dois sistemas’, vários cenários se vislumbram: “Se a China se democratizar – política, social e culturalmente –, Macau e Hong Kong também o vão fazer. Esse é o melhor cenário, mas há também a possibilidade de as coisas se manterem mais ou menos na mesma, até depois de 2049. Há uma terceira possibilidade, pior, em que Macau se torna mais ‘continentalizado’, com menos liberdade de expressão, de imprensa, mais problemas na indústria do jogo, mais descontentamento popular. Mas acho improvável”.

Orquestra Chinesa de Macau


MACAU: Portugal vende mais vinho para Macau e para a China




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 Ponto Final

"O território importou mais de 1,4 milhões de euros de vinho português, nos primeiros três meses do ano, noticiou ontem a Rádio Macau. O volume representa um aumento de 20,95 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com números do Instituto Nacional de Estatística, o vinho português está também a ter um bom desempenho no Continente, onde o crescimento foi quase de 40 por cento. Entre Janeiro e Março, Portugal vendeu mais de três milhões de euros de vinho para a China."

quinta-feira, 26 de maio de 2016

TROCA DE GALHARDETES (164) - Carta a D. Duarte, em 1426


           Carta enviada de Bruges, 
pelo Infante D. Pedro a D. Duarte, em 1426.

Resumo feito por Robert Ricard e constante do seu estudo «L'Infant D.
 Pedro de Portugal et "O Livro da Virtuosa Bemfeitoria"», in Bulletindes Études Portugais, do Institut Français au Portugal, Nova série, tomo XVII, 1953, pp. 10-11).

«O governo do Estado deve basear-se nas quatro virtudes cardeais e, sob esse ponto de vista, a situação de Portugal não é satisfatória. A força reside em parte na população; é pois preciso evitar o despovoamento, diminuindo os tributos que pesam sobre o povo. Impõem-se medidas que travem a diminuição do número de cavalos e de armas.
É preciso assegurar um salário fixo e decente aos coudéis, a fim de se evitarem os abusos que eles cometem para assegurar a sua subsistência.
É necessário igualmente diminuir o número de dias de trabalho gratuito que o povo tem de assegurar, e agir de tal forma que o reino se abasteça suficientemente de víveres e de armas; uma viagem de inspecção, atenta a estes aspectos, deveria na realidade fazer-se de dois em dois anos. A justiça só parece reinar em Portugal no coração do Rei [D. João I] e de D. Duarte; e dá ideia que de lá não sai, porque se assim não fosse aqueles que têm por encargo administrá-la comportar-se-iam mais honestamente.
A justiça deve dar a cada qual aquilo que lhe é devido, e dar-lho sem delonga. É principalmente deste último ponto de vista que as coisas deixam a desejar: o grande mal está na lentidão da justiça. Quanto à temperança, devemos confiar sobretudo na acção do clero, mas ele [o Infante D. Pedro] tem a impressão de que a situação em Portugal é melhor do que a dos países estrangeiros que visitou. Enfim, um dos erros que lesam a prudência é o número exagerado das pessoas que fazem parte da casa do Rei e da dos príncipes. De onde decorrem as despesas exageradas que recaem sobre o povo, sob a forma  de impostos e de requisições de animais. Acresce que toda a gente ambiciona viver na Corte, sem outra forma de ofício.»

Arquivo do JORNAL NOVO (12)

Explicação eventualmente desnecessária: porquê JORNAL NOVO e não outro qualquer órgão de informação da mesma época? É simples, directo e, se calhar, óbvio: A MEU VER, o Jornal Novo, nomeadamente, enquanto sob a direcção de Artur Portela, terá sido a "pedrada no charco" que a sua época exigiu e, a meu ver também, acabou por ser um retrato quase sem data ... Para mal dos nossos pecados.

TROCA DE GALHARDETES (163) - Aprender idiomas "AQUI"


Este site conta já com mais de 50 milhões de utilizadores e nele podes aprender 12 idiomas. Os utilizadores podem escolher  qual o nível que pretendem, desde o principiante até ao avançado ou optar pelo curso para viagens.

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O Forvo intitula-se como um dicionário de pronunciação de idiomas e tem milhares de utilizadores.

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