O falecido actor Filipe Ferrer, com quem estive à beira de concretizar um projecto (já não me lembro a que propósito), pouco depois de ter andado pelas bandas da BBC, em Londres, disse-me uma vez, à saída do seu Mini, no Bairro Alto, em Lisboa, que estava a pensar escrever um livro escabroso (e relatou-me pormenores...) que, "de certeza, agarraria os leitores logo nas primeiras linhas..."
Pego-lhe no ponto e penso na quase ingenuidade que é, agora, em época de poucas vergonhas de toda a ordem, inclusivé políticas, acreditar na eventual publicação de umas "Cartas do meu Avô", que não atam nem desatam... Digo eu que acho que há gente para tudo...
Já expliquei à rapariga, entretanto, que a coisa é como na NET (e era/é na imprensa e não só...): no meio de tanta agressão e de tanta pressa...só se lê com atenção o que é agressivo, ou maldizente, ou dá dinheiro...
Qualquer merda moderna, com a intensidade que mestre Victor Hugo lhe pôs, já é cópia sem interesse...
Ainda temos o neologismo bardamerda, mas...mas já deu o que tinha a dar...
Pego-lhe no ponto e penso na quase ingenuidade que é, agora, em época de poucas vergonhas de toda a ordem, inclusivé políticas, acreditar na eventual publicação de umas "Cartas do meu Avô", que não atam nem desatam... Digo eu que acho que há gente para tudo...
Já expliquei à rapariga, entretanto, que a coisa é como na NET (e era/é na imprensa e não só...): no meio de tanta agressão e de tanta pressa...só se lê com atenção o que é agressivo, ou maldizente, ou dá dinheiro...
Qualquer merda moderna, com a intensidade que mestre Victor Hugo lhe pôs, já é cópia sem interesse...
Ainda temos o neologismo bardamerda, mas...mas já deu o que tinha a dar...
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