Depois de, no Ateneu Comercial de Lisboa, ainda não tinha cabelos brancos, ter aprendido a mexer nas peças de xadrez com mestres Durão e Moradas, proporcionou-se-me, mais tarde, conhecer um jovem austríaco (Herberto Matzinger) que quis, à viva força, que eu lhe dissesse o que é que acontecia no tabuleiro...
Disse. Como é óbvio. Terei mesmo, posteriormente, "treinado" com MTZ várias vezes. Entretanto, pouco a pouco, "um de nós"...foi "desaparecendo"... Fui eu... Sem premeditação. A vida...
E assim andámos - sem reis, nem rainhas à nossa frente... Com Matzinger quase sempre a desafiar-me para uma partida - ou para "aparecer"...
Mas deixem-me ir direito ao fim, que a NET é "contra" muitas palavras: está na hora da homenagem à veterania activa. É que MTZ tem levado a vida a ensinar xadrez nas
escolas, nas associações juvenis, em todo o lado onde a modalidade ajuda, mais do que na ocupação de tempos livres, na ginástica mental de rapazes e raparigas a quem o futuro exige mentes despoluídas, concentradas e interessadas, não em drogas e similares, mas na saúde. Integral.
Em convívios saudáveis, à volta das coisas boas que ainda há por aí. Como o xadrez, sem dúvida.
Consultem-se psicólogos, sociólogos. Especialistas desportivos.
Entretanto, a verdade é que Herbert Matzinger sabe muito mais do que eu lhe "ensinei"...
É o homem, vindo de longe, da Áustria, para ser o "estrangeiro" mais português que conheço, e que fez do xadrez quase uma missão...
O concelho de Loures, onde vive, deve-lhe, pelo trabalho concretizado, respeito acrescido.
Agora!
"Alekhine sentiu o frio fustigar-lhe a cara. (...) Só o frio parecia desafiar a pacatez de um país tranquilo pendurado no fim da Europa."
Disse. Como é óbvio. Terei mesmo, posteriormente, "treinado" com MTZ várias vezes. Entretanto, pouco a pouco, "um de nós"...foi "desaparecendo"... Fui eu... Sem premeditação. A vida...
E assim andámos - sem reis, nem rainhas à nossa frente... Com Matzinger quase sempre a desafiar-me para uma partida - ou para "aparecer"...
Mas deixem-me ir direito ao fim, que a NET é "contra" muitas palavras: está na hora da homenagem à veterania activa. É que MTZ tem levado a vida a ensinar xadrez nas
escolas, nas associações juvenis, em todo o lado onde a modalidade ajuda, mais do que na ocupação de tempos livres, na ginástica mental de rapazes e raparigas a quem o futuro exige mentes despoluídas, concentradas e interessadas, não em drogas e similares, mas na saúde. Integral.
Em convívios saudáveis, à volta das coisas boas que ainda há por aí. Como o xadrez, sem dúvida.
Consultem-se psicólogos, sociólogos. Especialistas desportivos.
Entretanto, a verdade é que Herbert Matzinger sabe muito mais do que eu lhe "ensinei"...
É o homem, vindo de longe, da Áustria, para ser o "estrangeiro" mais português que conheço, e que fez do xadrez quase uma missão...
O concelho de Loures, onde vive, deve-lhe, pelo trabalho concretizado, respeito acrescido.
Agora!
"Alekhine sentiu o frio fustigar-lhe a cara. (...) Só o frio parecia desafiar a pacatez de um país tranquilo pendurado no fim da Europa."
Sem comentários:
Enviar um comentário