A inveja, sabe-se, não tem limites. A paciência, essa, tem. Mas nunca é tarde para clarificar o que interesses sociais, políticos ou intelectuais turvaram, nem que tenha sido há largos anos, como é o caso objecto deste breve apontamento. Estou à vontade. Com a idade que está expressa logo no início destas minhas intervenções na NET, não preciso de me pôr em bicos dos pés para nada: o que fiz, fiz...O que não fiz foi, eventualmente, por falta de talento. Mas o que é meu, é meu!
E a verdade é esta: depois de uma volta ao mundo efectuada em 1980, ao serviço do jornal "O DIA", cheguei a Portugal transbordante de entusiasmo pela riqueza humana encontrada em contacto directo com os nossos compatriotas da Diáspora. Disso mesmo, aliás, procurei dar testemunho em vários suplementos naquele matutino, mais tarde publicados em livro, editado pela Secretaria de Estado da Emigração. Foi, assim, possível, ao longo de meses, congregar colaborações intelectuais e políticas, nacionais e estrangeiras, que, honrando o jornal, muito me gratificaram. Mas não é disso que se trata.
O que me traz hoje à ruadojardim7 é isto:
relegado para o mais profundo anonimato, quiçá, por força dos entusiasmos criados e ambições políticas despertadas, é minha a ideia de, na sequência da experiência havida, dar contributos para a realização em Portugal, em 1983, do encontro "Os Portugueses no Mundo - Uma Cultura a Preservar", que acabou por levar ao Porto (Fundação António de Almeida) dezenas de compatriotas nossos, de uma forma ou outra, ligados às coisas da Cultura nas Cinco Partidas do Mundo.
De 25 a 27 de Março de 1983, vale a pena, apesar de tudo, registá-lo, o Portugal Grande, de que "temos dias", foi possível...
Ora, caríssimos leitores, antes que para aqui comece a divulgar as entrevistas que fiz em Macau, e que muito me sensibilizaram, é bom que se reafirme que excesso de modéstia é parvoíce... Portanto, o anonimato a que me reduziram os galifões da organização nortenha (e lisboeta: Secretaria de Estado e...e partidos) não foi justo, mas fica esclarecido. De resto, sei que os tempos, nestas coisas, não mudaram e que, por exemplo, nalguns casos, assumir voluntariados, em determinadas organizações, é quase afronta para muitos... Mas isso são outros contos, a que talvez um dia volte...
Agora o que me interessa é apenas isto: o encontro no Porto, em 1983, OS PORTUGUESES NO MUNDO - UMA CULTURA PRESERVAR, que levou à Invicta dezenas de personalidades da lusa cultura, não foi ideia dos que sempre estiveram na Mesa...Presidida, quase sempre, pelo
secretário de Estado da Emigração, José Vitorino, lembro-me bem. Fiquei a conhecê-lo. De vista...Valha a verdade que a própria Comunicação Social pouco comunicou e dos ilustres que estiverem, vindos de longe, pouco se soube...Mas estiveram (e eram ilustres...) - mesmo sem câmaras da televisão e outras, que primaram pela ausência.
É tudo. Fica na NET. Para netos...
E a verdade é esta: depois de uma volta ao mundo efectuada em 1980, ao serviço do jornal "O DIA", cheguei a Portugal transbordante de entusiasmo pela riqueza humana encontrada em contacto directo com os nossos compatriotas da Diáspora. Disso mesmo, aliás, procurei dar testemunho em vários suplementos naquele matutino, mais tarde publicados em livro, editado pela Secretaria de Estado da Emigração. Foi, assim, possível, ao longo de meses, congregar colaborações intelectuais e políticas, nacionais e estrangeiras, que, honrando o jornal, muito me gratificaram. Mas não é disso que se trata.
O que me traz hoje à ruadojardim7 é isto:
relegado para o mais profundo anonimato, quiçá, por força dos entusiasmos criados e ambições políticas despertadas, é minha a ideia de, na sequência da experiência havida, dar contributos para a realização em Portugal, em 1983, do encontro "Os Portugueses no Mundo - Uma Cultura a Preservar", que acabou por levar ao Porto (Fundação António de Almeida) dezenas de compatriotas nossos, de uma forma ou outra, ligados às coisas da Cultura nas Cinco Partidas do Mundo.
De 25 a 27 de Março de 1983, vale a pena, apesar de tudo, registá-lo, o Portugal Grande, de que "temos dias", foi possível...
Ora, caríssimos leitores, antes que para aqui comece a divulgar as entrevistas que fiz em Macau, e que muito me sensibilizaram, é bom que se reafirme que excesso de modéstia é parvoíce... Portanto, o anonimato a que me reduziram os galifões da organização nortenha (e lisboeta: Secretaria de Estado e...e partidos) não foi justo, mas fica esclarecido. De resto, sei que os tempos, nestas coisas, não mudaram e que, por exemplo, nalguns casos, assumir voluntariados, em determinadas organizações, é quase afronta para muitos... Mas isso são outros contos, a que talvez um dia volte...
Agora o que me interessa é apenas isto: o encontro no Porto, em 1983, OS PORTUGUESES NO MUNDO - UMA CULTURA PRESERVAR, que levou à Invicta dezenas de personalidades da lusa cultura, não foi ideia dos que sempre estiveram na Mesa...Presidida, quase sempre, pelo
secretário de Estado da Emigração, José Vitorino, lembro-me bem. Fiquei a conhecê-lo. De vista...Valha a verdade que a própria Comunicação Social pouco comunicou e dos ilustres que estiverem, vindos de longe, pouco se soube...Mas estiveram (e eram ilustres...) - mesmo sem câmaras da televisão e outras, que primaram pela ausência.
É tudo. Fica na NET. Para netos...
Sem comentários:
Enviar um comentário