segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Samba no trabalho


Feitos os contactos, marcados os hotéis, comprados os bilhetes de avião, era necessário estar em S. Paulo, no Brasil, na data em que se iniciasse o encontro de industriais e comerciantes portugueses que era indispensável ouvir. E tudo feito para que assim acontecesse, olhei para o calendário para confirmar datas e... e então não era que tudo ía acontecer no imediatamente pós-Carnaval...


Chiu!...


Foi limpinho: calei-me, muito bem calado. Tudo a postos para o trabalho, mas, aqui para nós, de segunda para terça de Entrudo, desci no Rio, não dormi (NÃO DORMI) e, devidamente credenciado pelas autoridades cariocas, andei toda a noite no Sambódromo do Rio de Janeiro "a fazer horas" para ir trabalhar...


Não falhei: nem nas tarefas previstas, nem numa noite inesquecível a dançar, mesmo sem querer, ao ritmo do samba...


Cumpri e só hoje, se alguém aqui me ler, é que saberá como me doeu trabalhar em S. Paulo... E cumprir. Com samba no pé.

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