"Pode, deve um avô falar de sexo, ou melhor, de sexualidade feminina, à sua neta? Com eventual introdução de metáforas... Utilizando esta via ou outra...
Pode. Claro que pode. Mas não é assim sem mais nem menos... Talvez começando por... Nada disso: falemos, por exemplo, do uso (não te rias...) de brincos e nos cuidados que há que ter... ao furar as orelhas: os perigos de infecção, a irreversível novidade criada, uma certa violência sobre o corpo... Sem esquecer, é evidente, que essa afirmação de vontade é apenas uma gracinha para animar o espelho que... Mesmo que... Estava a lembrar-me dos "graffitis" que, dizem os autores quando admoestados, só "dão pica" se forem clandestinos... Não. Com as orelhas é diferente: o próprio não tem outras... Apesar da quase inocência do querer, confesso que não lhe vejo um bilhete de identidade que responsabilize, nem grandes preocupações imediatas ou a prazo... Nada... Não. Pode ser giro e, na idade apropriada, dar um toque... Sim!
Já os "piercings", bom, os "piercings", sobretudo, no umbigo, na língua... - mas os outros também são um pouco canibalescos...
Voltaremos ao assunto."
* a publicar ("Cartas do meu avô") quando houver um editor que não esteja falido e tenha netos. Bom dia, Facebook!
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