quinta-feira, 22 de julho de 2010

Árvores sem ramos?...

Tema: justas ou injustas causas de despedimento de quem trabalha. Ok! Discuta-se. E, já agora, como é nos chamados cargos políticos?

É complicado, dir-se-á. De acordo. Mas é necessário reflectir. Tomemos, por exemplo, o caso das vereações, que tanto dão, ou deveriam dar, ao país.

 Além da opinião inicial dos respectivos presidentes, quem controla, por exemplo, os que foram colocados ao serviço de milhares de pessoas por um eleito (inequivocamente) que pode acabar, sem querer, digo eu, por "esconder" do "patrão Zé" faltas de aptidão menos visíveis da opinião pública?

Têm a confiança dos respectivos presidentes, dir-se-á. É curto.

Têm a cobertura do partido, argumentar-se-á. É curto.

Os trabalhadores por conta de outrém, quando "não servem" - RUA!

E aqueles "que nos disseram" que eram bons - para, à partida, um período (quase garantido), pago pelo Zé, e a quem, às vezes, ninguém vê obra ao longo de ANOS?...

Não sei como resolver. O que sei é que todos conhecemos insucessos de gente que vive dos votos, mas, votado, não é devoto... a não ser de seguidismos... 

 É preciso é sacudir a comodidade, eventualmente instalada, dos que apenas se deixaram instalar... E se a obra autárquica é uma conquista dos "novos tempos", é preciso perguntar se ela se deve a determinados, no caso, vereadores (do "aparelho") ou aos técnicos competentes e interessados que a autarquia garantiu, às vezes, há décadas, nos seus quadros...

Bem sei que joga contra determinadas vereações o eventual protagonismo do respectivo presidente*, mas...mas, de qualquer modo, enquanto pagante, o que eu gostava era de sentir mais a árvore autárquica...A verdade é que, sem bons ramos, de pouco serve um bom tronco...

* É claro que também pode haver presidentes "sustentados" por vereadores, mas isso é outra história...

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