A televisão acaba de informar que, "este ano, e até ao momento, há, em Portugal, 58 mil hectares de floresta ardida."
Como diria Agostinho da Silva, VAMOS AO PRÁTICO:
A partir de 1 de Outubro próximo, e todos os anos logo a seguir a esta data, com eventual apoio logístico das câmaras municipais, se necessário, sugiro que TODAS as freguesias do país onde haja floresta (pequena ou grande) promovam, na área da sua influência directa, uma assembleia geral (por convite DIRECTO. Não por edital...) de TODOS os proprietários locais de zonas arborizadas susceptíveis (as freguesias sabem quem são...) de incêndios, para, um por um, lhes solicitar, em público, uma lista das dificuldades e/ou lhes dar, simplesmente, um prazo para limpeza do que, sendo seu, é de todos...
A Junta, acolitada pelas autoridades que considere importantes para fiscalizar "os terrenos" em causa (GNR, polícias, bombeiros, etc), entregará à hierarquia respectiva, no início de Dezembro seguinte, o mais tardar, um relatório circunstanciado dos resultados, apontando, os eventuais faltosos.
A entidade supervisora do assunto em causa actuará depois em conformidade, de preferência, com conhecimento público, o mais tardar, até aos primeiros dias de Março de cada ano.
O resultado terá que ser MATA LIMPA. Com o Estado, pois então, a não fugir à assembleia e a dar o exemplo na limpeza do que, localmente embora, é de todos.Os fogos deVerão acabar.
Custos da acção para as finanças públicas? Certamente, menores do que os resultantes da situação actual - que tem vindo a arrastar-se.
Cara/o Amiga/o, se concorda com a sugestão, REENCAMINHE-A. HOJE, se possível*. Faça uso do FACEBOOK, faça uso do que quiser...Mas actue. Tudo como está é que não pode ser, digo eu. Esqueça os partidos, esqueça argumentos menores. Escreva. Faça. Aconteça. Portugal É SEU.
Se o presidente da Junta for "mole e indeciso" - demita-o! Não se queixe da situação apenas à mesa do café ou em surdina.
* Espero que não sejam as próprias autoridades a impedir as consequências dos reencaminhamentos...
NOTA: Preston James, geógrafo, citado por Josué de Castro in Geografia da Fome: "o homem, na sua acção modificadora do meio ambiente, actua às vezes com inteligência, mas na maioria dos casos de maneira cega (...), satisfazendo apenas os seus interesses imediatos."
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