Recordo e registo, por isso, para mim, talvez a mais antiga recordação desse tempo. A que me leva à calçada da Estrela, em Lisboa, à escola nº 72, ao mestre Leitão, à D. Celeste, professora da 2ª à 4ª classe, ao Brito, que gostava tanto como eu de desenhar e...e ao Celestino Silva que, se "isto" não me falha, se dizia irmão do actor Varela Silva, e que recitava "primorosamente". Soube-o, entretanto, encadernador no Banco de Portugal, em cujo coro cantava. E foi a cantar que o revi não sei bem há quantos anos (solista?), em Santo António dos Cavaleiros, a quatro quilómetros de Lisboa.
Trago-o a este blogue com o que, "lúdico", dele consigo recordar: uma cantilena que dizia com muita graça e que, de certo modo, actualizada, pode lembrar alguns "intermédios" políticos, sem data...
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Quando tudo estava em paz
E já ninguém se lembrava
Aparece no pátio um rapaz
A vender castanha assada
Eu não sei lá o que ele fez
Mas vi o cesto pelos ares
E, catrapuz, outra vez,
Desatou tudo a berrar
Veio a Zefa do Carriço
O Zé Barbeiro e o filho
Foi tamanho reboliço
Que andou tudo num sarilho
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É assim: ficamos na memória dos outros, sabe Deus por que razões...
Onde quer que estejas, Celestino, um abraço! Começou hoje novo ano escolar. Que seja NOVO, pelo menos, como o nosso "velho" - na Amizade.
Onde quer que estejas, Celestino, um abraço! Começou hoje novo ano escolar. Que seja NOVO, pelo menos, como o nosso "velho" - na Amizade.
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