Não resisti a...a uma voltinha...Parei na página 13 e lá está, na treze:
"O partido é a ditadura contemporânea... é a "máquina de governar" da ditadura contemporânea...dado que representa o poder de uma fracção sobre o conjunto. É, nos nossos dias, a mais moderna das máquinas ditatoriais. E, como o partido não é um indíviduo, reflecte uma democracia aparente forjando assembleias ou comissões, sem contar com a propaganda à qual se dedicam os seus membros.
O partido não é de modo algum um mecanismo democrático porque é composto por pessoas que têm os mesmos interesses...ou as mesmas vistas ... ou a mesma cultura ... ou fazem parte de uma mesma região... ou têm a mesma ideologia... e que se agrupam num partido para assegurar os seus interesses ou impor as suas opiniões, ou estender o poder da sua doutrina à sociedade inteira (...).
O partido da oposição, como "máquina de governar" que deseja alcançar o poder, deve necessariamente abater a máquina ali instalada e, para conseguir isso, necessita de sabotar as realizações e desacreditar os projectos, mesmo que eles sejam proveitosos para a sociedade (...).
Além disso, os partidos podem sempre ser comprados ou corrompidos, tanto no interior como no exterior (...).
O partido é a tribo dos tempos modernos...é a seita (...)."
Meus Senhores, entendam-se. Entendam-se! Não vá alguém lembrar-se de ir à tenda do homem e... Já viram o que seria?!...
Deus nos livre!
Foto Mónica Ponce |
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