De uma palestra feita em Santarém, 1993 - a convite dos Rotários
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Retrato de família: alguns portugueses mais notados, que fazem, ou fizeram, no passado recente, a sua/nossa história, imeditamente, a norte do Cabo da Boa Esperança: Durval Marques, banqueiro, comendador da Ordem da Benemerência; Bernardino Faria, sócio-fundador da União Portuguesa, importador e exportador de produtos alimentares; Manuel Escórcio, cantor lírico, que o S. Carlos ignora; Manuel Antunes, ex-chefe de uma equipa de cirurgia cardíaca, em Joanesburgo; Horácio Roque, empresário, hoje dividido entre Portugal e a África do Sul; Joe Berardo, ex-"faz-tudo" de uma propriedade agrícola, nesta altura controverso nome da alta finança internacional.
Para evitar que, sem escala, rume do Cabo para Oriente, cú de Judas da Ocidental Praia, três referências importantes, soltas como o arroz bem cozido: Jaime Viana, dezenas de anos no Zaire, amigo pessoal de Mobutu, durante largo tempo, uma espécie de segundo embaixador de Portugal em Kinshasa; Lima de Faria, biólogo da fusão celular, numa Suécia que, em 1988, registava apenas a entrada de quatro homens e duas mulheres emigrantes portugueses; Manuel da Costa, ex-afinador dos órgãos da Gulbenkian, e actual conservador, a tempo inteiro, do órgão da Câmara Municipal de Sydney, numa Austrália que me desgosta não conhecer.
Gostaria ainda de sublinhar, em ano de comemorações que festejam amizades, um nome que, no Japão, se fez notar também por mérito próprio: o jesuíta Jaime Coelho, celebrado autor do projecto em curso do Grande Dicionário Japonês-Português, que "descobri", humilde, na Universidade de Sofia, em Tóquio."
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