Aqui onde me lêem, e vêem, fui, vai para seis meses, vítima de um "assalto" (por uma nova tecnologia) ao meu arquivo informático que me levou milhares de fotografias pessoais, de que amabilidades várias, cópias várias, em boas mãos, me "ressuscitaram" centenas - até agora...
Tudo, encurtando, inicialmente, passou por irresponsabilidades no acto da venda e, mais tarde, num lavar de mãos inconcebível, por envolver uma multinacional, que nada fez para, com o disco de susbstituição que chegou a dizer ter além-fronteiras, me resolver o problema. Mas já lá vai...
Apetece-me, isso sim, recordar parte das breves palavras com que abri o meu primeiro livro, em 1980:
"(...) As palavras que ai vão aparecem (...) como frutos e nasceram das sementes que, fundamentalmente, o tempo estrumou. Tentei cortar-lhes as ervas daninhas que à sua volta se formaram, mas não posso prometer, apesar disso, que o produto seja de boa qualidade.
(...) Crónicas como árvores, palavras como pêras. Algumas doces. Mas nem todas. Enfim, o que se pôde arranjar - sem subsídios, sem reformas agrárias complicadas, sem alfaias agricolas do vizinho. Um minifúndio de vontade, feito de palavras nossas ou nacionalizadas. Uma iniciativa privada. Por vezes privada de iniciativa. Sobretudo no que toca aos extremos da propriedade - onde tive que deixar crescer urtigas (...)."
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