Talvez, para o localizar no tempo, não seja preciso referir a época em que fui sócio do Benfica. Talvez baste notar que o número do meu cartão de associado era o 27 500... Com ele, "se bem me lembro", devo ter ido, durante um ano ou dois, a menos de dez jogos da equipa principal de futebol, mas, mesmo assim, "curei-me"...
Não recordo sequer os nomes do jogadores que o integravam o "team". Do que não me esqueci é do espectáculo "proporcionado" pela, na altura, ululante assistência. É este, de resto, o ASSUNTO... Reanimado há dias numa carruagem do Metropolitano de Lisboa, de que saí quase, quase horrorizado com tanto urro, tanta "exibição alcoólica", tanta selvajaria verbal e gestual...
Não, não é possível !!!
Se é a vida que faz as pessoas, em particular, a juventude, ter comportamentos deste tipo, a sugestão pode ser absurda, mas apetece: rectângulos de futebol com altíssimas grades, no mínímo, como no circo, sempre que há números com feras. E adoptar nas bancadas o mesmo critério para separar adeptos de sinal clubista contrário... E deixá-los gritar, esbracejar, transferir frustrações... Sem dó nem piedade... E passar a chamar a "essa coisa" circense, sem trair as origens, não "football" mas"WILDBOL".
* Futebol selvagem...
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