Trabalhava num jornal e preparava, seguramente depois da independência, uma edição sobre Angola. Um dia apareceu-me esta carta, sem saber como, em cima da mesa de trabalho.
Está endereçada à Exma Veneranda Nossa Senhora da Conceição:
"(...) necessito arranjar emprego que seja capaz de me facultar uma vida social melhor que a presente, onde chefes e superiores sejam como irmãos, vivendo em harmonia (...).
Será um documento de uma época?...
Quiçá!... Deixo-a nos arquivos desta NET imensa. Com uma oração: que assim tenha acabado por ser.
Por aqui, dizem-me, HOJE MESMO, que há mais de 300 000 jovens "nem, nem...", a que as autoridades chamam "inactivos desencorajados..." E eu não sei o que dizer, sem ser "cota"...
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