Lamenta-se o falado corte no milho de alguns portugueses. Não se compreende, contudo, a vaga de açores que, pasme-se, ameaça voar sobre as continentais reservas cerealíferas, levando-lhes, no fundo, parte, pequena embora, do que, de si escasso, se destinava a toda, mas a toda mesmo, a passarada (mesmo a que se alimenta d'outras comidas...).
É uma ofensiva grave (que alguns tratadores seus particulares defensores, um pouco à rasca, negam) para a qual eu, que não percebo nada de aves de rapina, só me ocorre, a prazo, uma medida profílática: diminuir-lhes, na proporção dos danos que causarem, o orçamento que os ajuda, hoje em dia, a voar em liberdade e paz na bela paisagem que directamente os acolhe e de que todos nos orgulhamos.
Chateia-me ter que escrever isto, eu que tanto gosto dos açores. Mas talvez não seja nada... Valha-nos o Senhor Santo Cristo!
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