Chega a gente a Bruxelas, vista a Praça do Mercado (Grand Place, já agora...) e o essencial do mais que se anuncia por aí, nem mesmo o eventual trabalho que haja que cumprir impede que se pense num saltinho, guiado de preferência, a terras de Waterloo para ver onde a "coisa" aconteceu e Victor Hugo se inspirou.
Não é importante, mas talvez valha a pena reflectir: "o que é que ficaste a saber que não sabias?..." Nada, ou quase nada. Está tudo contado e recontado. Excepto...excepto o ponto forte da tese do guia: "a batalha não foi em Waterloo, foi aqui, no Mont-Saint-Jean!"
E pronto, Waterloo é nome de "recuerdo", mas Saint-Jean é que merece o lugar na História. E não se aprende "rien"... Porque ao turista comum mais nada é dito. Cheira-se a paisagem, ouvem-se cavalos e homens, se se tiverem sentidos apurados - e é tudo... Depois, depois chega-se a casa, vai-se à enciclopédia (agora à Internet) e está feita a viagem à guerra que, afinal, foi em Saint-Jean... E eu que tanto gostava de ter podido dizer aos amigos que tinha estado em Waterloo... Resta-me a caneca da imagem (que foi cara...) e nela todo o gozo de, por exemplo, um coelho: "ai que bom vai ser... Não foi?..."
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