Eu que, como sabem (está no Acerca de Mim), sou o Marcial, quando, catorze anos feitos, comecei a trabalhar por conta alheia, trataram logo de me dizer: "aqui dentro, és o Alves". Chateei-me. Não se muda assim o nome a uma pessoa sem mais nem menos... Alves?!... "Alves é o meu pai... Não, o meu pai é o sr. José..." A coisa incomodou-me, confesso.
Mas cá ando com o nome todo às costas...
O Marcial, porque, como já expliquei noutra oportunidade, o padrinho era galego e tinha esse nome próprio... Hoje sinto prazer que assim tenha sido (o Marcial, carvoeiro, era um homem generoso - e a generosidade faz-nos falta no combate diário com a avareza).
Lopes, da parte da mãe, é apelido de uma das famílias mais numerosas, entre as respeitadas, da aldeia, algures nas Traseiras do Litoral (no compêndio da Primária antiga, Beira Baixa).
Alves, da banda do meu pai, a representar a força física e anímica de um velho manipulador de rijas madeiras (como ele gostava da sicupira...) e de tudo o que na Imagem histórica, remonta, se quiserem, ao Presépio e à figura de um pai, no meu caso, não virtual.
E é só. Vejam a fotografia e leiam-lhe a legenda. Está lá tudo...
Mas aquela mudança do menino Marcial para o senhor Alves é que ainda hoje me dói...
que Maria Encarnação Ambrósio, generosa, escreveu no Facebook: "Já sabe que há
ResponderEliminarmuitos anos que está incluído no grupo dos meus grandes amigos. Admiro profundamente o ser humano que é e esse desassossego saudável que está presente em si. Um grande abraço."
"Desassossego..." É isso!!! Obrigado, Maria Encarnação Ambrósio.Um chi-coração grande.Temos que "salvar o mundo!..." É urgente!
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