1983 - Escultor Martins Correia, no lançamento da revista VESTIR, no Clube dos Empresários, em Lisboa |
E não ficou pelo caminho.
Entretanto, quando, dez anos depois do primeiro número, me retirei "para não fazer nada...", escrevi na última edição que coordenei: "(...) Mas, espero e desejo, não irão finar-se as vontades que, com base na pátria língua assimilada e nos saberes ginasticados, fazem falta à obra completa (...)"
A verdade é que continuou. E continua, ao que sei.
Não resisto, contudo, à revelação de um pormenor que, insignificante, dir-se-á, dá bem nota do que certos bastidores são capazes de fazer, no fundo, em nome de nada... De nada que construa países. Repare-se:
Palavras na edição da VESTIR imediata, livremente escritas pela jornalista indicada (pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional ?) para a minha natural substituição: "(...) uma palavra de apreço ao (...) Marcial Alves que, incansável ao longo de 11 anos coordenou a revista de forma brilhante e audaz. No meu espírito não tenho dúvidas de que tudo o que a revista é hoje o deve a ele, à sua juventude e ao seu trabalho. Obrigado caro colega pela (imensa) ajuda que me prestou..."
Que fique aqui, entretanto, REGISTADO:
a jornalista que escreveu, ignorando eventuais guerras de bastidores, sem, naturalmente, o meu conhecimento (de resto, reformei-me logo a seguir...), o que acabaram de ler, FOI DESPEDIDA, DESPEDIDA! Só coordenou, depois de mim, uma edição, UMA!...
Nunca mais vi a jovem, mas aproveito esta oportunidade e este meio de tão profunda capacidade de penetração, para lhe dizer, publicamente, BEM-HAJA!
Espero que tenha, de imediato, tido a sorte que "os do Emprego" não lhe deram - desconfiando (da sombra, só podia ser). Entretanto, ao que sei, depois de uma vida interna atribulada, os da história lá vão aproveitando novas oportunidades... E, para já, VESTEM. VESTEM-SE.
Não teve importância, claro. A não ser para o País - que é este, que vive como se sabe: em intriga crónica e...e numa espécie de luto aliviado...
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