Canteiro de palavras ( XIV ) - O imaginário
"Que vamos fazer? Esperar talvez pelo real no impossível da sua realidade. Talvez que escrevendo uma carta de amor. A quem? A ninguém. Ao imaginário de quando havia fadas e o mais que nunca existiu. Querida. Veio-me hoje uma enorme vontade de te inventar. Há-de haver algures um bosque, um parque à beira-rio, uma flor num caminho onde não passa ninguém. É a altura de apareceres e de nos darmos as mãos."
Vergílio Ferreira
in Escrever
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