O desagrado: pela qualidade muito discutível dos programas de variedades transmitidos pelo Canal Um. Dir-me-ão que há uma nova maneira de fazer humor. Talvez - desde que, fazendo pensar, faça, pelo menos,
sorrir... E não é o caso. Até Hermann José parece gasto.
Piadas assim, por exemplo... |
Claro que já não temos um César de Oliveira entre nós (o homem que quis, diz-se, que ninguém o visse morto...); claro que lidar com La Féria não deve ser simples, mas a crítica é esta: sem espectáculos do nível de um Sabadabadu, de César de Oliveira, ou de uma Grande Noite, de Filipe La Féria, não vamos a lado nenhum.
Esgotamos as capacidades dos bons actores que temos por falta de imaginação. Por falta de criatividade. Que nem sempre quer dizer falta de dinheiro, digo eu. Observem-se as tentativas que estão no ar AGORA e pense-se no desperdício de potenciais talentos que aí se esgotam - para quase nada...
Rir também é urgente. Criatividade precisa-se. Os bonecos do Contra Informação estão esgotados, disse-se. E o que é que nos deram em substituição? Noutros canais, embora, foi, em vários casos, o pipular, o nivelar por baixo...
E assim vamos: Sócrates, para aqui, Sócrates para acolá... "Ao almoço, ao jantar e a ceia..."
"Apagada e vil tristeza!..."
Meus senhores, então?!...
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