- Lembra-se do ti Fernando?... rompi silêncios à volta do ouro exposto.
- O Fernando?...
- Sim! Ourives ambulante, como o meu amigo ...
- Era da minha terra ...
- Outros tempos ...
- O diacho, emborrachava-se todos os dias ...
- Se fosse agora ...
- Olhe, uma vez, assim, à beira da estrada, bêbado que nem um cacho, adormeceu, ao lado da caixa do ouro ...
- Teve sorte, não?! ...
- Teve ... Se fosse hoje ...
Se fosse hoje. Sorriu (ter-se-á lembrado da outra caixa d' ouro?...) e ficou assim no RETRATO que lhe tirei,
na Feira do Fundão. |
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