Conta-se em poucas palavras, que isto de "blogue" não consente grandes dissertações.
O padre Gamboa, professor de Moral na escola dos "Vigaristas", tinha marcado um trabalho de casa a partir de determinada página do livro que nos apoiava naquela disciplina, a que uns ligavam outros não ...
O respeitinho era uma coisa muito bonita naquela aula em particular, pois o padre era, nitidamente nosso amigo. Mas ... mas houve um dia em que ... em que o esqueci e ... e não fiz os trabalhos "prescritos"...
Fui para a aula, sentei-me lá para trás (não havia lugar fixo), tentei disfarçar "à brava", mas, quando menos esperava, soltou-se a pergunta indesejada:
- Marcial, o teu trabalho?...
Fiquei aterrado. "Como é que ele percebeu que eu estava em falta?..."
Não me lembro que justificações "aldrabei", mas o que sei hoje é que, de facto, "mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo"...
Onde quer que estejas, querido Padre Gamboa, DESCULPA-ME! Foi "sem querer..." Eu, como os outros, só eramos "vigaristas" nos intervalos das aulas... E o que era Moral ficou. Com ou sem catecismo.
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