Por razões completamente alheias à minha vontade embora (as Novas Tecnologias me derem as fotos, as Novas Tecnologias mas roubaram ...), tenho do Norte de Portugal documentação registada que não tenho do Sul. E talvez por isso, TAMBÉM, em período de férias, o meu ficar esteja a ser mais fortemente alimentado pelo campo do que pelas praias, que são imagem de marca da Caparica para baixo, onde, de resto, anos a fio, acampei em época própria - e até fora dela.
Com efeito, sem agitação, refrescar o olhar e a pele, respirar ar filtrado pelas matas, saborear o prazer da sombra das árvores é ... é, para quem vive na grande Lisboa, sobretudo, na minha perspectiva, coisa para cima do Castelo do Almourol ...
A sul, claro que também há um pouco de tudo, mas temos, principalmente, oceano, areal "ornamentado" com pedaços de estranja - que, para alguns, é o chique, claro.
O Norte, esse, é aconchego histórico, montanhoso e florestal. Com praias fluviais e mar para banhos rápidos no que se quiser ...Prefiro, assim, se me der para isso, rumar ao nosso continental Norte, fazendo do Sul a excepção. Sem desprimor.
No fundo, no fundo! é aqui, não é num lado, nem noutro, é no Jardim, que me refresco. É neste Centro, que não é geodésico, em que tenho o banco, que, convosco, me sinto bem - a "falatar", como diria Vergílio Ferreira, não muito longe do local onde era o "endireita da Esperança", a S. Bento. Afinal, bem de acordo com os tempos que se vivem por aí ... fora da China, ao que se faz crer.
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