quarta-feira, 6 de julho de 2011

Idanha-a-Antiquíssima

Idanha, que é velha de nome, talvez  pudesse ter outro apelido: Antiquíssima. Que foi o que os fundos europeus reconheceram e a aldeia soube aproveitar: notável, invulgar, apetece escrever, por exemplo, a exposição, a sublimação das preciosidades arqueológicas que, apoiadas nos mais modernos recursos às novas tecnologias, ali podem ser observadas e explicadas, BEM EXPLICADAS, sem ajuda de ninguém.

E nesta constatação (sem ajuda de ninguém), está o outro lado da "moeda": a aldeia, apesar de tudo, tem apenas 70 (setenta) habitantes, que não sabem destas "coisas modernas" e já não têm força e estímulos para trabalhar os campos onde é preciso ... onde é preciso mais do que tocar num "écran" de computador, por mais inesgotável que ele se revele em elementos informativos ...

No fundo, Idanha-a-Antiquíssima é o espelho de uma sociedade em transição, talvez na esperança de que, nos computadores, se criem couves, batatas e se espremam azeitonas ...

Idanha está à espera, sim! ... De quê? - perguntarão os do Poder. De estudos, por exemplo, que a liguem, mais ainda, a circuitos turísticos regionais quase obrigatórios. Que não vi. Em época e dia que era de haver...

Vil tristeza!...

(faltam-lhe marcos na estrada que aproximem a aldeia dos demais locais aprazíveis existentes na região)




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