sábado, 9 de julho de 2011

A nudez forte da verdade, quase à sombra

Era de pedra a estátua a Eça de Queirós que estava, como se sabe, em Lisboa, no Largo do Barão de Quintela. É agora, exactamente igual, mas em bronze. A outra, a original, está no Museu da Cidade, no Campo Grande.

Vandalismo a quanto obrigas. Uma vergonha! Tardo em escrevê-lo aqui. Sei. Mas só consigo publicar a foto que se segue deixando expresso esta espécie de protesto - contra este e contra tantos outros que Lisboa revela. No jardim da Estrela, por exemplo. E em tantos outros espaços públicos que, por isso mesmo, deveriam merecer mais respeito de toda a gente.

Veja-se, reveja-se, admire-se a beleza da VERDADE que Eça inspirou. Falta-nos higiene entre o cabelo e os olhos. Não é que tenha razão de queixa de quem me lê aqui, ou já meu leu noutros espaços ao longo de muitos anos, mas, deixem-me desabafar:  as nossas Finanças talvez não merecem ser lixo, mas muitos portugueses não passam disso mesmo. E têm a lata de levarem a vida a tentar cobrir com "o manto diáfano da fantasia..." o que de bom diariamente destroem - sem dó nem piedade. Enquanto aguardam oportunidade para mais uma manifestação de protesto. Não importa a que título.

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