"Reforma
O que é a reforma? Uma escola? Uma liberalidade do Governo? ou um direito que o trabalhador pagou enquanto trabalhou?
A maior parte das reformas que se pagam em Portugal não dão para os trabalhadores viver. Na altura em que precisa de descansar e distrair-se sem preocupações pelo dia de amanhã dão-lhe uma esmola, ou melhor, uma côdea em constante desvalorização devido ao aumento do custo de vida.
O lar de um filho mais generoso ou o biscato são a degradante solução final de milhares de homens e mulheres que por esse país fora, foram os produtores de riquezas, quantas delas fabulosas, das quais nunca beneficiaram nada.
Assim impõe-se:
- que a pensão de reforma seja igual ao ordenado do trabalhador quando activo;
- o seu aumento de acordo com as revisões salariais;
- que a idade de reforma seja efectiva aos 63 anos;
- que esse limite seja inferior nos seguintes casos: mulheres, padeiros, mineiros, pescadores, e outros trabalhadores, que pelas características das suas actividades estejam sujeitos a tarefas mais penosas ou desgastantes;
- a concessão de facilidades nos transportes e diversões;
- porque é uma necessidade de sobrevivência para muitos milhares de trabalhadores, devido ao aumento do custo de vida, é imperioso que se faça imediato aumento das pensões de reforma que estão a ser pagas."
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