segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Crónica de uma Sesimbra, "all right"

Não fui ver aos alfarrábios da política de que "cor" é a autarquia de Sesimbra. Também não li jornais, nem ouvi telejornais na véspera ou no dia em que, na semana passada, lá estive. O que sei é que, enquanto turista, saí da região com a imagem de que Portugal, a valiar pela amostra, é um país bem estruturado, lavadinho, sem desemprego, risonho, quase feliz mesmo.

Com efeito, não sei se é coisa sazonal ou não, mas Sesimbra, de esquerda ou de direita, pareceu-me exemplar: sem cheirar a suor (eventual e adequado uso de desodorizante?), sem demagogias, pelo menos, escritas nas paredes, vi-a, senti-a harmonicamente organizada, com cada um a fazer o que lhe competia: bastantes a puxar para cima o produto nacional nacional, outros ainda que, eventualmente brutos, muito bem integrados na paisagem humana visível, onde, à primeira vista, ou esconderam os pobres ... ou ali deixou de os haver...

Numa palavra: o autêntico "Portugal dos cresciditos" que se deseja - onde cada metro de espaço é, ou foi, trabalho. Sem deixar, como consequência, de ser história preservada, onde se impunha que assim fosse, ou modernidade assumida para não lhe chamarem estrangeira. Talvez, finalmente, um exemplo a seguir, em particular, pelos Allgarves que temos mais a sul.

Sem comentários:

Enviar um comentário