Hoje fui ao supermercado. Impressionista, não mais do que isso, o retrato que fiz é este: ou fui tudo comprado ontem, no luso-divertimento que é comprar, sobretudo, nas chamadas grandes superfícies, ou a imagem de há pouco, com prateleiras a meio-pau, é sintoma a precisar de análise urgente ...
Como quer que seja, não me venham com a história de que o culpado é o novo dono do supermercado ... Se sim, a seu tempo será julgado.
Não vale a pena AGORA esse caminho. O importante, nesta altura, é como é que, temporariamente, vamos viver de sucedâneos, como é que nos vamos governar daqui para diante - com eventual recurso à velha mercearia de bairro do "antigamente"...
De algum modo, apetece-me escrever que, no meio de tanta coisa má, não será muito, muito difícil: é uma questão de voltarmos ao sr. Luís, ao sr. Adriano da mercearia - isto para a paparoca; e ao banco de jardim gratuito que, uns mais, outros menos, todos temos no nosso bairro - para os tempos livres.
Dói ... Claro que dói. Mas andarmos aos pontapés no meio da rua ainda seria pior. E, bem vistas as coisas, não haveria quem SINCERAMENTE nos pudesse ajudar.
Está tudo na mesma ... Até os chineses ... Entrem numa loja lisbiochinesa e vejam ... Mau, muito Mao.
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