Minha mãe sentava-se no banco de jardim onde eu agora passo horas na "cavaqueira" convosco e "umas senhoras" que, às vezes, lhe faziam companhia nas "conversas vadias" em que passava o tempo, davam-lhe rebuçados que, podendo saborear, guardava, discreta e delicadamente, para outra altura ...
A "altura" era eu, que, no dia seguinte, recebia a "dose" da véspera, em regra, de excelente qualidade.
- Olha, filho, ontem, deram-me estes rebuçados que, como sabes, não posso saborear, por causa da diabetes ... Come-os tu!...
Terei comido vários. Mas não todos ... Os que a fotografia mostra, já meio derretidos, são da marca TERNURA ... E ficam bem aqui - que é o jardim onde se sentavam também as amigas da minha mãe que davam rebuçados...
Peço desculpa pela intimidade, mas achei que, em tempos azedos, melhor seria proceder assim.
Obrigada pela partilha da doçura.Um beijo também doce.Luísa Barragon
ResponderEliminarMinha querida Luísa, seguidoras assim tornam tudo mais doce ... Um beijinho amigo.
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