segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O sonho


Ouviu-se na televisão, a propósito de recuperação da saúde mental:

"anda a aprender a tocar piano e disse: tenho um sonho: tocar (piano) numa missa na minha aldeia ..."

Ora aí está: de repente,  ficou, ali, indirecta, mais do que a notícia, a sugestão às paróquias, às freguesias mais humildes:

- aglutinar, e concretizar, na medida do possível, com eventual apoio de patrocinantes, as pequenas vontades (algumas das ...) dos que nada têm ...

- levá-los, se for o caso, a "ver o mar..." Isso: a ver para além do rio que sempre lhes passou à ilharga ...

Para isso, mais do que burocratas "do serviço público", precisamos, sobretudo, de agentes-do-bem-sem-olhar-a-quem (dispensem-se os demagogos ...).

Um dia, sei-o de experiência vivida, alguém se lembrou de sugerir o convite a Fernando Mendes, a Catarina Furtado, a Marco Paulo, a Eusébio, para um breve convívio com deficientes intelectuais.

Concretizou-se. Foi um êxito. Não custou dinheiro nenhum.

É, é preciso fazer, sem argumentar com  silêncios ... Concretizar, actuar. Com pertinácia. De norte a sul. Com eventuais autarcas, cá atrás, sem gravata, nem apelos políticos ...

Bem basta o que basta!...

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