"O Chefe come em casa. É sempre melhor evitar contactos gastronómicos com os esfomeados da mesa, aconselha G. B. Sullivan, técnico de nutrição dos operários. Não dignifica repartir o pão com os subordinados, ou comer nos mesmos pratos.
O verdadeiro Chefe tem o privilégio de entrar tarde, pela manhã, de sair para o almoço e de voltar à hora que lhe apetece, depois de almoçar. Goze essas vantagens! Estão incluídas no sobrescrito de gratificação, são incentivos ao necessário resmungar dos subordinados."
Isto é o que está escrito num livro. Isto e muito mais que irei transcrevendo ... Mas o que passou, por exemplo, na ICESA (já não existe) foi pior: no estaleiro de Santo António dos Cavaleiros (já lá vão umas dezenas de anos ...), havia um refeitório para o pessoal, que era um espaço amplo e único, em que os chefes almoçavam num plano mais alto (uns 15 centímetros) que os demais trabalhadores ... Quem o mandou fazer foi um então agente técnico de engenharia que, depois do 25, "virou" grande defensor da classe operária ...
Voltarei ao assunto com histórias destas - autênticas, claro. Para que fiquem registadas. Aqui, neste espaço, que tem cata-vento.
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