Recordava-me da Guerra, mas, de uma forma muitíssimo vaga, da propaganda agora, por amostragem, em exposição no C.C.B..
O que tenho, pessoalmente, presente é a festa do fim desse Conflito, de que me lembro de uma enorme concentração festiva na rua de S. Domingos à Lapa, em Lisboa, onde era, na altura, a embaixada da Inglaterra. E, já agora, de janelas com vidros cruzados com fitas de papel colado para evitar eventuais estilhaços resultantes de possíveis bombardeamentos. E ... e de bichas para o pão na zona onde agora tenho este banco... E de muitas, muitas revistas de propaganda, claro. De cartazes não. De um ambiente triste, sim. Aliás, se lhe pudesse agora atribuir uma cor, diria que, enquanto catraio, o vi cinzento. De resto, não me recordo de me dar conta de ninguém a rir. A não ser, como referi, no Dia da Vitória.
Transcrevo palavras da apresentação:
"A II Guerra Mundial foi um conflito sem precedentes.
Os exércitos de várias nações digladiaram-se num combate mortal no Atlântico e no Pacífico, na Europa, na Ásia e em África, na terra, no mar e no ar. Mas a guerra não foi conduzida só por soldados, nem tão pouco decorreu apenas nas longínquas frentes de batalha. E cada pátria, populações inteiras foram mobilizadas num apoio activo para o esforço de guerra e para o alcance da vitória.
Com o objectivo de conquistar o apoio dos cidadãos à guerra e manter o moral colectivo de pé durante o longo decorrer do conflito, os vários governos utilizaram todos os meios de comunicação disponíveis para empregar a sua propaganda.
Um dos principais, e seguramente mais eficazes meios utilizados para motivar os cidadãos foi o cartaz impresso."
Alguém, com ternura, tenta pôr a fralda ao futuro, no meio de cartazes da Guerra |
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