Eu até percebo: a Câmara Municipal, directa ou indirectamente, solicitada para, sem grandes despesas, mandar pôr no muro, agora metálico, meia dúzia de vasos com meia dúzia de flores em cada, começou por, depois de saber, mais ou menos, quem era o/a da sugestão, dizer que sim, que se encarregaria de fazer isso ...
"Talvez quando puserem os bancos ..." , opinaram do lado de cá da linha, com autoridade suave, os que mandam directamente na vasaria e demais pertences da terra.
Até hoje. Ao que se sabe, não aconteceu nada ...
O que atrás escrevi, compreende-se: a aldeia, vistas bem as coisas, não tem tempo para se pôr a admirar flores e, quanto ao tê-las, ou não, responde indirectamente com simplicidade: p'ra quê? De flores estamos nós rodeados enquanto a Covilhã e o Fundão (esta questão passa-se lá perto ...) aqui não chegarem com os seus fumos ... Entretanto, poupa-se a água e combate-se a crise.
Gota a gota se faz a sopa, inventei eu agora, "inspirado" nas dificuldades que se vivem hoje, anos depois da primeira vez que se falou em flores no muro que separa a igreja da estrada, onde os carros, bem vistas as coisas, também são cada vez menos poluentes.
- Que interesse tem o assunto para o povo Internetiano?... - perguntar-se-á.
- Nenhum, respondo com sincera humildade, eu que esta noite até recebi um "mail" amigo com flores lindíssimas ... Não cheiravam era a nada ...
"Quem não sabe arte não a estima" (Luís Vaz de Camões)
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