MANDELA. A RTP deu o mote. E ... e no Jardim, em sua homenagem, transcreve-se:
"Eu percorria a cela, de uma ponta à outra, em três passos. Quando estava deitado, tocava na parede com os pés e arranhava a cabeça no cimento da parede oposta. A largura era de cerca de um metro e oitenta, e as paredes tinham pelo menos sessenta centímetros de espessura. Cada cela tinha um cartão branco no exterior com o nome e o número de serviço da prisão. No meu cartão estava "N. Mandela, 466/64", o que significava que eu era o prisioneiro 466 a dar entrada na ilha em 1964. Tinha quarenta e seis anos, era um prisioneiro político a cumprir pena de prisão perpétua, e aquele espaço acanhado ia ser a minha casa por não sabia quanto tempo."
in "Longo Caminho para a Liberdade" (autobiografia)
Sem comentários:
Enviar um comentário