segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Memória das Cidades

Conheci o Arq. Arsénio Cordeiro na ICESA, em que ambos trabalhámos. Passei por ele um dia destes, mas ele "não me viu": na Biblioteca Nacional e no Edifício da Sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa. Vi o Homem na Obra. E cumprimentei-o mais uma vez, agora que lhe perdi o contacto pessoal que tivemos na tal velha ICESA, perdida na barafunda dos dinheiros, das políticas e da política.

Documentei o momento Caixa Geral de Depósitos. Veja-se a fotografia. E nela o que há de homenagem ao que ali aconteceu muitos anos antes ... Repare-se na chaminé a desafiar perguntas ... "Aqui era a Companhia das Fábricas de Cerâmica Lusitana", ouve-se dizer na paisagem envolvente ... E até mesmo em frente, onde outro, que não Arsénio Cordeiro, terá deixado marca a cumprimentar também quem passa.

No fundo, os homens são a obra que fazem. E o respeito que manifestam pelos legados que recebem. Aí se perpetuam no cumprimento a quem passa.

E era só esta banalidade que queria dizer.  Eu que só tenho palavras para dar. Em três ou quatro livritos que os ratos hão-de roer e "nisto" que dizem ser eterno ... Como se alguém acreditasse.

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