A e B são vizinhos e amigos. A está cada vez com mais dificuldades de sobrevivência e pede a B para lhe emprestar dinheiro.
B abre a carteira, verifica que pode ajudar o companheiro de muitos anos e empresta-lhe o que considera, desde logo, necessário à subsistência de A.
A agradece e começa a dar sinais de sobrevivência. Durante um mês, dois, vários meses ... Até que "resolve meter-se nos copos", pondo o essencial da sua vida de novo em perigo.
Entretanto, o amigo, emprestador, observa e sofre ... mas continua a tentar resolver a situação complicada do companheiro, incapaz de saldar contas. Até que, não manda dizer, como às vezes se faz por aí, mas, num aparte, sublinha-lhe: "meu caro, a partir de agora, ou te portas bem, ou não te empresto mais dinheiro nenhum. Ou, se to emprestar, terei que ser eu a geri-lo ..."
Esta conversa, garanto (garanto, quanto um cidadão que tem um banco, que é apenas de jardim, nem sequer é do ... pode garantir...), não teve lugar entre países, como é evidente. Ainda é coisa circunscrita a uma pessoa que está a ver-se grega e outra que tem umas massas ... Não sei se me fiz perceber.
Agiota é outra coisa.
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