sexta-feira, 9 de março de 2012
Museu de Caricaturas de Cera
Não sei se, nesta altura, o Museu de Arte Popular, em Lisboa, já tem todo o seu espaço recuperado e se, a ser assim, pode contar, ou não, com três ou quatro boas assoalhadas para fisicamente acolher a minha sugestão ... E ela é:
a dinamização de uma espécie de Museu da Nacional da Caricatura - em Cera. Por outras palavras: um Museu de Máscaras de Cera, mas com as caricaturas dos "eleitos", em tamanho natural. Por exemplo (e não é oportunismo político do signatário - obviamente), José Sócrates, em Paris, chateado, numa aula de Filosofia; Cavaco Silva, algures em Lisboa, numa sessão de autógrafos do seu último livro.
Mas também, por exemplo, Vitor Gaspar, no Terreiro do Paço, vestido de pedinte; Belmiro de Azevedo no papel de caixa de supermercado; Catroga na Sopa dos Pobres; padre Melícias fardado de bombeiro; Pedro Santana Lopes imitando o cauteleiro do Largo da Misericórdia, em Lisboa; António Costa à conversa com uma prostituta no Martim Moniz; João Jardim mascarado de ás de copas; José Relvas, manto branco até aos pés - e com asas; Jerónimo de Sousa dentro de um fato-macaco sujo de óleo, empunhando um cartaz que dissesse, por exemplo, abaixo o ...; Francisco Louçã a fazer bolas de sabão na rua Garrett, em Lisboa; José Seguro, como veio ao mundo, mas dentro de um Mercedes de luxo; Passos Coelho a fingir de Santo António. Entre outros.
À entrada da primeira sala, é claro, a recriação de um expressivo Zé Povinho.
Espero que os meus leitores, habituais ou não, me ajudem a fazer chegar este "post" a quem de direito. No reencaminhar é que pode estar o ganho. Viva a Cera! O Museu Alfacinha das Caricaturas de Cera. Como o de Londres, por exemplo, mas com inequívocas caricaturas. Poderá ser, é, de certeza, um bom investimento. Se se achar necessário, arranjar-se-á um lugar de honra para Durão Barroso vestido de ... de ... cozinheiro, rodeado de tachos.
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