sábado, 28 de abril de 2012

Encontros no ascensor


Confesso, com a humildade devida, que é a leitura do (notável)  IX capítulo do Livro II de "As Confissões de Félix Krull", de Thomas Mann, que me leva a contar-vos um embaraço - sem qualquer fantasia a suportá-lo: 

no decurso da Volta ao Mundo que tive, como sabem, há cerca de 30 anos, oportunidade profissional de fazer (pesquisar em ruadojardim7), a certa altura, depois de, ao cair da noite, em Joanesburgo, na África do Sul, ter sido assaltado na rua por dois negros que me levaram dinheiro e relógio  ... 

... na primeira noite que, quase logo a seguir, fiquei em Dakar, já no Senegal, no hotel, uma negra entrou de rompante no ascensor onde me preparava para "viajar" sozinho, e ... e deitou a mão a ... deitou-me a mão ... aos ... isso ... Traumatizado quase desde a véspera, na África do Sul, a  perplexidade foi pouco máscula e o assalto de Joanesburgo regressou-me meteórico à memória ...

Dormi mal. Sozinho. Mas ficou uma história para ... para não contar - até que li o que li há bocado, sabe-se lá com que fundo de verdade ... Thomas Mann já cá não está para esclarecer ... E os críticos literários não sei se sabem ... TUDO.

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