sexta-feira, 4 de maio de 2012
PINGO DOCE
Cópia de "mail" em circulação por aí - hoje
"Com o saco cheio, lá foram cantando e rindo, mas tesos para o resto do mês.
O Pingo Doce deve ter arrecadado à volta de 90 milhões de euros em poucas horas em capitalização de produtos armazenados.
De onde saiu o dinheiro: algum do bolso, mas grande parte saiu das contas
bancárias por intermédio de cartões. Logo, os bancos vão acusar a saída de
tanto dinheiro em tão pouco espaço de tempo, no principio do mês, em que os bancos contam com esse dinheiro nas contas, para se organizarem com ele.
Mas ainda ganham algum porque alguns compraram a crédito.
Ora, se o Pingo Doce pedisse esse dinheiro à Banca iria pagar, digamos a
5%, em 5 anos, 25% da quantia. Assim não paga nada. O povo deu-lhe boa parte do seu ordenado a troco de géneros. Alguns vão ver-se à rasca porque com arroz não se paga a electricidade.
O resto, 75% da quantia aparentemente “oferecida”, distribuiu-se assim:
1 - Uma parte dos produtos (talvez 20 a 25%) devem estar a chegar ao fim do
prazo de validade.Teriam de ser amortizados como perdas e lançados ao lixo.Enquanto não fosse lixo seria material que entraria como existência, logo considerado como ganho e sujeito a impostos. Assim poupam-se impostos, despesas de armazenamento (logística, energia, pessoal) e o povinho acartou o lixo futuro.
2 – Outra parte (10 -15%) seria vendida com os habituais descontos de ocasião e as promoções diárias. Uma parte foi ainda vendida com lucro,apesar do "desconto".
3 – O Pingo Doce prescinde ainda de 30 a 40 % do que seria lucro por motivos de estratégia empresarial a saber:
1 - Descartar-se da concorrência das pequenas empresas. Quem comprou para dois meses, não vai às compras nesse mesmo tempo.
2 - Aumentar a clientela que agora simpatiza com a cadeia “benfeitora”.
3 - Criar uma situação de monopólio ao fazer pressão sobre os preços dos produtores (que estão à rasca e muitos são espanhóis) para repor os novos stocks em grande quantidade.
4 – Transpor já para euros parte do capital parado em armazém e levá-lo do país uma vez que a Sede da Empresa está na Holanda. Não vá o diabo tecê-las e isto voltar ao escudo nos próximos tempos o que levou já J. Martins a passar a empresa para a Holanda.
5 – Diminuir com isto o investimento em Portugal, encurtar a oferta de produtos, desfazer-se de algum armazém central e com isso despedir alguns funcionários. O consumo vai diminuir no futuro e o Estado quer "imposto de higiene" pago ao metro quadrado.
6 – Poupança em todo o sistema administrativo e em publicidade. A comunicação social trabalhou para eles (...)"
NOTA PESSOAL: nada a acrescentar a não ser ... a não ser um lamento ... Lamento de cidadão. Cidadão reformado e triste. É a primeira vez que transcrevo aqui na integra uma mensagem recebida. A outras, igualmente graves, tenho feito referências genéricas, mas esta ... Por favor! O Zé!... Coitado do Zé! Acudam-nos! Socorro, senhores governantes! Digam-nos em quem devemos confiar. Em vós?... Mas ...
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