Há características dos povos que figuram em todo o lado: nas enciclopédias, na INTERNET, em muitos manuais escolares, nos folhetos de propaganda turística, nos anúncios luminosos das cidades, em todo o lado. Fazem parte do pacote publicitário, fazem parte da propaganda dos destinos que, hoje em dia, nos chegam também, por exemplo, via e-mail. Aliás, há mesmo ministros, gente da alta roda política e social paga para nos atrair para todo o lado. Joga aí a alta finança, jogam aí personalidades importantes do mundo dos negócios. Gastam resmas e resmas de papel para exportar a ideia de que o melhor sou eu ... Enfim, o Turismo, como se sabe, tornou-se uma das maiores fontes de receita apoiado, sobretudo, no que a paisagem oferece, no que a gastronomia proporciona, nas temperaturas que, em regra, consegue garantir, etc, etc.
O que ninguém diz (percebe-se) é que, não havendo bela sem senão, é onde a beleza pública é maior que se verificam os mais "tipicos" roubos, não pelas entidades públicas (seria descaramento a mais, embora ...), mas pelos respectivos Zés ... Se calhar, nem todos pelintras. A droga deve ter, no caso, a sua quota-parte ...
Anotem, entretanto, que eu sou vosso amigo e posso, nessa qualidade, em síntese, ilustrar a conversa:
No Brasil, fui assaltado, na rua, duas vezes (S.Paulo e Rio de Janeiro).
Na África do Sul, idem, uma vez (Joanesburgo), com ameaça à integridade física.
Na Hungria, aspas, uma vez (Budapeste).
Para não referir, o arrepio sentido ao andar à noite, em particular, em várias cidades africanas, em Caracas, em Lima, nalguns bairros de Paris e Londres e no susto que é sair depois do sol posto, por exemplo, em Nova Iorque, para não referir outros grandes centros urbanos norte-americanos.
Quem pratica os roubos?- perguntar-se-á. Em regra, não se percebe bem. É tudo tão rápido que não dá para ver caras e, muito menos, corações ...
Em Budapeste, posso dizer que foi um grupo de jovens ciganas, espalhado estrategicamente num transporte público;
na África do Sul, foram dois negros armados com armas brancas ao princípio da noite, em plena rua (pouco iluminada);
no Brasil, foram, de dia, na confusão do movimento urbano, os "trombadinhas", que, em regra, são miúdos que descem das periferias ...
País, cidade visitada, em que a sensação contrária (a melhor, portanto) terá sido mais evidente: na Austrália, Sydney - o que não quer dizer ... Não sei. Contrariamente, como se sabe, no Rio, por exemplo, parar nos semáforos, sobretudo à noite, não é a melhor coisa e, mesmo de dia, recomenda-se o uso de um relógio dos trezentos no pulso ... para passear no calçadão ... Para quem viajar de carro, melhor, sobretudo, à noite, melhor será levar os vidros fechados.
Mas viajar, digo eu, também é correr riscos ... Na nossa terra, como em muitas (em todas?), nem é preciso sair de casa ... É só trabalhar e ... e já está ... Verdade ou mentira? ...
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