Tentei, na oportunidade, ser breve para que, também ali, o nome importante fosse o do austrolusoxadrezista, a quem, há algumas décadas, sugeri que aprendesse a jogar xadrez ...
"A Espécie de Biografia que aqui hoje sublinha este encontro, são cerca de quarenta folhinhas de papel que, ainda que lidas, vão amarelecer, mas ... Mas deixem-me contar uma pequeníssima história: a daquela professora que, chegada ao fim da sua carreira (apesar de tudo, não será o caso ...), lamentava o seu natural afastamento da escola. Foi então que alguém usou da palavra para lhe dizer:
- Senhora professora, a senhora só nos deixará quando nos deixar o último dos seus alunos.
É isso, MTZ, não é a espécie de biografia que tive o prazer de escrever, e que provoca este Encontro, que te vai eternizar, para além da família. São os teus pupilos do xadrez - são esses que te vão continuar..."
Carta aberta a MTZ
Lamentavelmente, meu Caro, os pupilos, há que registá-lo, não estiveram presentes na tua festa. A ingratidão tem sempre rosto. A gente é que nem sempre lhe apetece revelá-la - sobretudo, em público. Teria gostado, no caso, de ver-te rodeado de uma parte dos muitos "alunos" jovens que cheguei a encontrar em várias das tuas aulas de xadrez ao longo de anos. Acredito que, pela tua parte, não deixaste de os convidar - convidando, do mesmo passo, as respectivas famílias. Mas é assim. Sem surpresa, diria.
Pela minha parte, regista, não fiz, nunca pretendi fazer, "um romance". JAMAIS! E sinto-me assim bem - pago em sorrisos, em tempo de avarezas e incompreensões. Pouco inteligentes - umas e outras. Um abraço.
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