segunda-feira, 23 de julho de 2012

Photographias de arquivo (XXXVI) - Os burros

Aqui, na INTERNET, disseram-me, quando há uns dois ou três anos me ensinaram a mexer "nisto", que os textos que se escrevem devem ser curtos e que, sem abusos, as imagens têm, por vezes, um valor superior ao das palavras.

Não me disseram, entretanto, que a pornografia é tema de grande audiência, nem que a intriga pode atrair uma quantidade de visitas acima da média. Sobretudo, se for política.

Também ninguém me referiu um certo fanatismo religioso como coisa boa na perspectiva blogueira, mas a verdade é que as estatísticas do Google falam por si: se queres ver multidões à tua volta, não sejas muito erudito, mas usa e abusa, com fé já agora, as chamadas redes sociais, por exemplo (é outra coisa que está a dar ...), onde encontras um pouco de tudo, mas, sobretudo, muita gente crente e ... e amiga dos animais, por exemplo - o que já não é nada mau.

Ora aí está: ANIMAIS! É isso. Hoje, fora de qualquer contexto político, pornográfico, sem grandes legendas justificativas, aqui, "fora do social", OS BURROS. Mesmo a calhar. Uma velha photographia de burros. Não tirada nos Passos Perdidos, não "batida" num qualquer átrio universitário de conversa recente, mas, em Lisboa, no velho Castelo de S.Jorge, nos finais do século passado, mas como se fosse hoje.Que a raça mantém-se como era nesses tempos (as albardas é que podem, num caso ou noutro, ter mudado).

Os burros



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