São os Jogos Olímpicos que me levam nesta altura ao Parlamento português para, com Ramalho Ortigão, "rever" o Portugal sem medalhas em que vivemos - hoje. E não preciso de ir muito longe: deito as mãos a As Farpas que tenho aqui a jeito e... e lá vai. Sem novidade, embora, aceito. Mas vai, tal como na sua bondade a ginástica, para repetir a síntese do "exercício" que a Ramalhal Figura propunha ao Parlamento do seu tempo. Isto, aliás, porque estou convencido de que, sem Parlamento ginasticado a dar o exemplo, hoje como ontem, não há medalhas para ninguém em parte nenhuma:
"Massagens no abdómen (5 minutos); acocorar-se (100 vezes); dobrar o tronco rotatoriamente sobre ao estômago, sobre os quadris e sobre o rim (100 vezes); levantar cada uma das pernas para diante e para trás até ao limite da elasticidade (100 vezes); fazer o movimento análogo ao de quem racha lanha (50 vezes); trotar no mesmo terreno (15 minutos)."
Daqui até ao Rio de Janeiro (em 2016!) temos tempo para, aproveitando (acresce) as facilidades linguisticas da deslocação, darmos o salto em frente ...
Decrete-se. Já.
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