a sua hemorragia para os objectos circundantes. Mas se fotografar um objecto mesmo conhecido, que é que faz que olhemos o objecto e a foto e sintamos uma diferença? Que olhemos diferentemente um objecto e o seu simples reflexo num espelho? Halo de um inquietante mistério, ele insinua decerto uma transposição para o imaginário, ou seja, que toda a imagem de um objecto está sempre para lá."
Vergílio Ferreira in PENSAR
Instantâneo à porta do Registo Civil
DOMINGUIZO - anos 50 do século passado
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