A acção decorre em Portugal e está datada: Dezembro de 1991. Vamos despi-la. E tentar, a seguir, revesti-la com a roupa da crise.HOJE.
"Chegam as novas tecnologias e dizem: eis-me aqui, tratem-me bem, digiram-me. Sou indispensável às empresas, pensem em mim nas vossas estratégias de desenvolvimento. Exijo pessoal habilitado para trabalhar comigo. Estou em permanente evolução. Aqui me têm!...
Ao mesmo tempo, aparece o mercado e bota fala: faço minhas as palavras do orador antecedente ...
Surge o consumidor e grita, alto e bom som: quero qualidade, quero pontualidade, quero preço razoável!...
Olha à volta, analisa números, pondera soluções e pensa o empresário: para sobreviver há só um caminho: desenvolver uma estratégia que integre a diversidade, as incertezas, a instabilidade. Preciso de colaboradores capazes, tenho necessidade de pessoal polivalente e ávido de saber ...
Entra o trabalhador e confessa: ou aposto na formação permanente ou ... desço ..."
M.A.
E, com toda a gente a olhar para Bruxelas, cai o pano ... E verifica-se que, afinal, estava tudo nú ... E assim a modos que a fazer o pino - como este arroba.
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