Antes de mais:
a VESTIR era, pretendia ser (é? Existe?) uma revista técnico-pedagógica da nacional indústria de confecção e vestuário, que tive o prazer de coordenar (a revista, claro) anos a fio.
Vou, a partir de hoje e uma vez por outra, quando me der na real gana, tentar "despi-la" com breves citações, por estranho que pareça, com eventual actualidade.
"Vestir.
Despir.
Tratamos, quanto o espaço disponível o permite - em termos técnicos, sem falsos pudores - ambas as situações com idêntico respeito. Às duas se dirige a indústria que nos move: vestir (bem!) os nús; despir (igualmente bem) os que andam vestidos. Defender (com qualidade e a preço convidativo) na segunda. E em tudo por magia artística, "design" - muito ou pouco pano, não importa, desde que sirva os objectivos para que foi (laboriosamente, por certo) concebido o produto acabado.
Importante, mais importante do que o resto, é, contudo, não precisar do hábito para ser monge. Vestir, sim. Despir, sim. Disfarçar, não!
Ninguém, no futuro, o irá consentir. Muito menos os outros Onze.
Qualidade total precisa-se, diz a VESTIR."
MA
in VESTIR de Abril/Maio/Junho 1990
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