A hoje vila de Santo António dos Cavaleiros situa-se a quatro quilómetros de Lisboa e surgiu em 1966 no concelho de Loures, no espaço onde só havia montes salpicados de uma ou outra casita, rodeada de couves.
Não é a altura, porém, para sublinhar o que se passou. Pinharanda Gomes fê-lo, em devido tempo, numa monografia que refere tudo com bastante rigor: houve uma empresa de capital português, que, detentora de uma patente francesa (FIORIO) para construção em série, empreendeu "entrar no mercado": 3/4 fogos/dia foi objectivo que chegou atingir.
Mas não é isso que aqui, hoje, se pretende salientar. O que se deseja ( não desejaria ...) sublinhar é o outro lado das ideias, eventualmente, grandes ... num país pequeno, pequeno nalgumas iniciativas. No caso, a memória frustrante de uma hipótese concreta de construção de ... de 20 000 fogos (20 000!!!) numa zona de Lisboa (Chelas), que, nos termos (grandes) em que foi proposta, nunca chegou a concretizar-se.É isso ...
Foi no tempo do Salazar, argumentar-se-á. Qual Salazar, qual conversa. Foi no tempo de PORTUGAL ignorante... E que agora vive com uma mão à frente outra atrás ...
- "20 000 fogos?!... Não estarás enganado? ... - perguntar-se-á.
- Não, não estou enganado. Não sei tudo, mas julgo saber isto ... E isto é preciso que outros saibam, mesmo tarde e a más horas ..."
Sem comentários:
Enviar um comentário